Diniz
ABÍLIO DOS SANTOS DINIZ nasceu no dia 28 de dezembro de 1936 e morreu no dia dezoito de fevereiro de 2024 na cidade de São Paulo. É o primeiro dos filhos do Valentim Diniz, um português que chegou ao Brasil em 1929 e abriu uma doçaria na capital paulista com o nome de “Pão de Açúcar”. É graduado em administração de empresas, curso que fez na Fundação Getúlio Vargas. Depois fez especialização nos Estados Unidos. Ingressou na empresa do pai em 1956 para colocar em prática o que aprendera com os americanos. Três anos depois fundou o primeiro supermercado do grupo. Em pouco menos de dez anos.
a empresa se tornou uma das maiores varejistas do país. Em 1989 foi vítima de um sequestro. Ficou seis dias no cativeiro. No início dos anos de 1990, com a recessão em curso, teve de reestruturar as atividades do grupo. Em 1999 vendeu 24% das ações para o grupo francês Casino. A relação com os franceses se tornou turbulenta. Culminou com a perda do controle acionário e com a sua saída do Conselho de Administração. Em 2014 anunciou a compra de 10% das operações do Carrefour no Brasil por R$ 1,8 bilhão. Ainda naquele mesmo ano, a Forbes, revista especializada em economia, o colocou na lista dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 3,2 bilhões. Em 2024, essa fortuna somava mais de R$ 15 bilhões.
Audax
04/01/2012 — O Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar, é um aficionado de esportes. Maratonista amador e patrocinador de atletas olímpicos, ele investe desde 2007 em dois times de futebol: o Pão de Açúcar em São Paulo e o Sendas no Rio de Janeiro. Para 2012 resolveu profissionalizar a gestão dos dois clubes, com o objetivo de levá-los à primeira divisão dos campeonatos estaduais. Decidiu ainda mudar o nome de ambos para Audax. O principal motivo é evitar o boicote das torcidas dos grandes times à rede de supermercados caso algum dos Audax passe a enfrentá-los nos principais torneios a partir de 2013 (Otávio Cabral, Veja).
Diniz & VIP
15/03/2017 — A revista VIP de março resolveu inovar. Famosa pelas atrizes e modelos que tradicionalmente coloca na capa, a publicação traz como destaque o empresário Abílio Diniz de oitenta anos, ex-dono do grupo Pão de Açúcar. Em seis páginas internas, a publicação traça um completo perfil do empresário desde os primeiros passos dele como empreendedor ao lado do pai. Consta que na juventude jogou futebol profissionalmente como goleiro. Também se assanhou nas pistas como piloto. Chegou mesmo a disputar as Mil Milhas de Interlagos em 1970. Celebrizou-se ao levar o Pão de Açúcar ao topo das empresas de varejo. Depois, porém, vendeu o controle acionário do grupo para uma companhia francesa.
Ruth
RUTH MARIANNA MOSKOWICK nasceu no dia quatro de outubro de 1916 na cidade de Denver, Estado do Colorado, Estados Unidos. Morreu no dia 28 de abril de 2002 na cidade de Los Angeles no Estado da Califórnia, vítima de câncer colorretal. Filha de imigrantes poloneses, depois de terminar o colégio, estudou economia na Universidade de Denver. Depois, aprimorou os conhecimentos na Universidade da Califórnia, campus de Los Angeles. Começou a vida empresarial junto com o marido na condução da fábrica de bonecas Mattel.
Bastante criativa, deu vida ao empreendimento ao criar a boneca Barbie em 1959. Essa boneca atravessou os tempos como um ícone da indústria de brinquedos. A boneca foi batizada com o diminutivo da própria filha Bárbara. A linha criada por ela ainda inclui o boneco Ken, o namorado da Barbie. O nome é uma homenagem ao filho Kenneth, morto em 1994, vítima de um tumor no cérebro. Ainda tem a boneca Kelly, a irmãzinha da Barbie, e outros personagens criados em homenagem aos netos. A vida da Ruth e da empresa sofreu um revés no final da década de 1970, mas houve uma reviravolta na década de 1980. Em 2021 anunciou-se que a “vida” da Barbie viraria filme. Para fazer a boneca, a Mattel Filmes escolheu a australiana Margot Robbie.
22/01/1997 — A reportagem de capa da revista Veja trouxe o empresário Lázaro Brandão, chamado de “eminência parda da economia”. Ele era o presidente do Bradesco, então o maior banco privado do país, com agências em 1,3 mil municípios e movimento de R$ 35 bilhões em empréstimos e aplicações. O banco também era dono da maior empresa de aposentadoria privada do Brasil e da segunda maior seguradora. Administrava 2,2 milhões de cartões de crédito e 14,8 milhões de cadernetas de poupança. Além disso, era sócio de 39 empresas, entre as quais a Alpargatas (calçados), a Pirelli (pneus), a Sharp (eletrônicos) e a Sadia (alimentos).
LÁZARO MELLO BRANDÃO, o comandante desse império, nasceu no dia 15 de junho de 1926, na cidade Itápolis, Estado de São Paulo. Começou como contínuo e foi galgando cargos até ser eleito diretor em 1963 e vice-presidente em 1977. Em 1981, assumiu a presidência em substituição ao Amador Aguiar. No comando de uma organização com mais de 50 mil funcionários e com treze bilhões de dólares para investir, tinha o poder de tirar grandes empresas de dificuldades. Foi o caso da Sharp, da Prodóscimo e outras. Todos os políticos da época recorriam aos “conselhos” dele para comandar a economia. O mais interessante é que instaurou um sistema de administração em que os principais diretores trabalhavam na mesma sala, sem mesas individuais e sem secretárias. Administrou o banco com mão de ferro até 1999.
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