Johan Cruyff
24/03/2016 — O holandês Johan Cruyff, um dos maiores jogadores da história do futebol e posteriormente treinador, aos 68 anos, em decorrência de um câncer de pulmão, informou a família do ex-jogador. A doença do ídolo da seleção holandesa, do Ajax e do Barcelona foi detectada em outubro do ano passado. Cruyff já havia tido problemas de saúde no passado. Em 1991, fez uma cirurgia do coração quando sofria de insuficiência coronária em fase aguda. Depois da operação, lutou para deixar de fumar e, inclusive, protagonizou uma campanha de propaganda contra o tabaco, com o lema: “Em minha vida tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol me deu tudo na vida. Fumar, por outro lado, quase acabou com a minha vida”.
Johannes Cruyff
HENDRIK JOHANNES CRUYFF nasceu no dia 25 de abril de 1947, na cidade de Amsterdã, Holanda. Morreu no dia 24 de março de 2016, na cidade de Barcelona, Espanha. Foi um dos jogadores mais geniais da sua geração. Era filho de uma faxineira do Amsterdamsche Football Club Ajax. Entrou nas categorias de base do clube holandês ainda criança. Com seus dribles, gols e a lendária camisa 14, conquistou a Liga dos Campeões três vezes com a equipe holandesa, além de oito títulos nacionais. Já como estrela do Futbol Club Barcelona, foi o craque da Copa de 1974, perdida pela Holanda na decisão contra a anfitriã Alemanha.
Iniciou a carreira profissional em 1964, permanecendo em atividade até 1984. Pelo Ajax, até 1973, jogou 321 partidas e marcou 252 gols. De 1973 até 1978, no Barcelona, atuou 180 vezes e marcou 60 gols. Ainda defendeu as equipes Los Angeles Astecas (1979), o Washington Diplomatas (1980-1981), o Levante, da Espanha (1981), outra vez o Ajax (1981-1983) e o Feyenoord Rotterdam (1983-1984). Pela seleção nacional, foram 48 jogos e 33 gols entre 1966 e 1977. No total, foram 660 jogos e 369 gols na carreira. Recebeu três vezes a Bola de Ouro oferecida pela revista France Football, em 1971, 1973 e 1974. Essa premiação, mais tarde, seria absorvida como a “bola de ouro” da Federação Internacional de Futebol.
Como treinador, foi igualmente revolucionário e voltou a conquistar títulos pelo Ajax e pelo Barcelona. Na Catalunha, foi o arquiteto do chamado “dream team” do Barça, campeão da Liga dos Campeões de 1992, com um estilo de jogo baseado na troca de passes que se manteve como filosofia da equipe desde então. Ele abandonou o futebol após deixar o comando do time espanhol em 1996. Foi técnico da seleção catalã entre 2009 e 2012. Essa seleção, porém, não é reconhecida pela FIFA e só pode jogar partidas amistosas. É considerado o maior jogador holandês de todos os tempos e um dos cinco maiores do mundo.
