CONSTANTIN BRANCUSI nasceu no dia 19 de fevereiro de 1876, na cidade de Pestisani-Gorji, Romênia. Morreu no dia 16 de março de 1957, na cidade de Paris, França. Aprendiz de marceneiro na Escola de Artes e Ofícios de Craiova, recebeu, aos 18 anos, em 1898, bolsa de estudos para a Escola de Belas Artes de Bucareste. Em 1904, transferiu-se para Paris, onde sofreu a influência do escultor Auguste Rodin.
Em 1906, realizou a sua primeira exposição individual. Convidado pelo Rodin a trabalhar com ele, recusou a oferta, pois estava preocupado em encontrar a sua forma própria de expressão artística. Rejeitando o naturalismo clássico, assim como as influências impressionistas e cubistas, procurou eliminar o detalhe supérfluo e acessório, com o fim de atingir uma forma primordial de escultura. Em 1913, enviou cinco obras para o Arsenal Show de Nova York e outras três para a Exibição de Artistas Aliados de Londres.
No ano seguinte, realizou mostra individual em Nova York. Entre 1914 e 1918, executou uma série de esculturas em madeira, profundamente influenciado pela arte primitiva, sobretudo a africana. Artista mundialmente conhecido a partir de 1925, continuou indiferente a honras e recompensas. Recusou, por exemplo, convites para participar de exposições coletivas em Veneza e São Paulo. Em 1937, dirigiu-se para a Índia, a fim de supervisionar a construção do Templo da Redenção, cuja maquete se encontra no Museu de Arte Moderna de Paris. Entre as suas obras, destacam-se: “Mademoiselle Pogany” (1913), “Cariátide” (1914), “Princípio do Mundo” (1924) e “Espírito de Buda” (1937).