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Categoria: Arbustos
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Alecrim

Arbusto da família das labiadas, cujo nome científico é Rosmarinus officinalis. É uma erva aromática comum na região mediterrânea. Ocorre do zero aos 1.500 metros de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao aroma, o qual apresenta frescor característico, os romanos colocaram-lhe o nome de “rosmarinus”, que em latim significa “orvalho do mar”. Pode atingir até 1,2 metros de altura. Apresenta estrutura muito ramificada, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. Serve para tempero e para diversas aplicações medicinais. Tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e analgésicas. Também ajuda na digestão, na melhora da concentração e na saúde do cabelo e da pele, além de ser repelente de insetos.

Dicionário
dos arbustos

Uma planta arbustiva, ou simplesmente arbusto, é uma planta lenhosa ou semi-lenhosa de pequeno a médio porte que se caracteriza por ter vários caules ramificados desde a base, ao contrário da árvore, que possui um único tronco principal e indiviso. Essas plantas são intermediárias em tamanho entre as herbáceas e as árvores. A sua ramificação desde o solo permite que se desenvolvam de forma mais compacta. São ideais para paisagismo em jardins e vasos.

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agaíAGAÍ — Arbusto da família das apocináceas, cujo nome científico é Thevetia ahouai. É provido de folhas amarelo-pálidas. O fruto é uma drupa trígona. O látex, os frutos e as sementes são venenosos e potencialmente mortais. Alcança até sete metros de altura. Ocorre em florestas muito úmidas, em altitudes que variam de zero a seiscentos metros de altitude. É também encontrado em florestas perenes altas e matagais de dunas costeiras. Distribui-se por ambos os litorais do México, pela América Central e pelo norte e nordeste da América do Sul (Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil. É também conhecido popularmente como aguaí, auaí, cascaveleira e tingui-de-leite.

AGARRA-PÉ — Arbusto ornamental da família das marcgraviáceas, cujo nome científico é norantea brasiliensis. Ocorre em todo o litoral brasileiro. As flores vivamente sanguíneas se agrupam em longos cachos. Originária das restingas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, foi incluída na lista oficial de espécies da flora ameaçada de extinção na capital carioca. Ela cresce geralmente em matas litorâneas e fluviais. Tem caules ramificados, inicialmente eretos e que se tornam escandentes conforme o crescimento. Também se apresenta como trepadeira e até mesmo como arvoreta, sendo capaz de alcançar oito metros de altura.

ajaréAJARÉ — Arbusto da família das leguminosas, subfamília das papilionáceas, cujo nome científico é Tephrosia nitens. Era usado pelos índios para envenenar as flechas. Caracteriza-se pelas flores com pétalas em forma de borboleta, com a pétala superior arredondada e as pétalas laterais oblongas. O cálice é campanulado (em forma de sino), com lóbulos triangulares e ápice pontudo. O estandarte é piloso na face superior. As folhas são compostas, com face superior brilhante e face inferior com pelos finos e acinzentados. O caule é cilíndrico, com pequenas protuberâncias chamadas lenticelas. Não possui espinhos. Os frutos são vagens típicas, lineares e achatadas, com valvas elásticas.

ALCAÇUZ — Arbusto da família das leguminosas, cujo nome científico é Glycyrrnia Glabra. É um arbusto perene que pode crescer até dois metros de altura, com uma raiz principal forte e rizomas prolíficos. O arbusto recebe esse nome porque a sua raiz é intensamente doce. O termo deriva do vocábulo grego “glykorrhiza”, que significa "raiz doce", resultado da junção dos vocábulos “glukus” para doce e “rhiza” para raiz. Essa doçura vem do glicirrizina, composto cinquenta vezes mais potente que o açúcar. Oriundo da região do Mar Mediterrâneio, ocorre em todas as regiões do Brasil. De propriedades medicinais, o alcaçuz é largamente usado na medicina contra a tosse e dor de garganta. Ele também auxilia na digestão e protege o fígado.

alcaparra2ALCAPARRA — Arbusto da família das Caparidáceas, originário da região mediterrânica, cujo nome científico é “Capparis Spinosa”. Os frutos são bagas ovais e carnudas. O nome vem do árabe “alcabbar”. Foi introduzida na Península Ibérica entre os séculos 15 e 16. Os talos podem atingir um metro ou mais de comprimento. As folhas são grandes e arredondadas. As flores, de cor branca e com grandes estames, nascem na base das folhas. O botão da flor é um ingrediente comum da cozinha mediterrânica. O fruto é muitas vezes consumido em vinagrete como estimulante do apetite. De acordo com as lendas, a alcaparra é altamente afrodisíaca. No Brasil, é cultivada em regiões frias da Serra da Mantiqueira.