NORMAN FOSTER nasceu no dia 1.º de junho de 1935, na localidade de Stockport, condado de Cheshire, Inglaterra. É de origem humilde. Nas escolas pelas quais passou sempre se destacou pela dedicação aos estudos. Desde cedo demonstrou interesse pela arquitetura, através da leitura de obras de Frank Lloyd Wright, Le Corbusier e outros. Teve de abandonar os estudos aos dezesseis anos para trabalhar, antes de se alistar na Real Força Aérea. Depois do serviço militar, estudou arquitetura na Universidade de Manchester, graduando-se em 1961.
Mais tarde, aliou-se a Richard Rogers, seu parceiro na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde concluiu o mestrado. Retornou à Inglaterra em 1962 e tornou um dos maiores arquitetos da Europa. Foi condecorado com a Ordem do Mérito em 1997 e, em 1999, foi elevado a condição de barão, título nobiliárquico concedido pelo reino britânico. É também o segundo arquiteto britânico a ganhar o Prêmio Stirling — o maior láurea da arquitetura no Reino Unido — por duas vezes. Na primeira vez, em 1998, foi homenageado pelo projeto do Museu Imperial de Duxford. Na segunda, em 2004, pelo projeto do 30 St Mary Axe, um dos maiores arranha-céus de Londres.
Em 2009, recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias, concedido anualmente a pessoas que se destacam no mundo das artes e em outros setores. Esteve no Brasil em 2003, quando participou da quinta edição da Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo. Entre seus projetos, destacam-se: Torre de Conserolla, na Espanha (1992), Museu de Arte Contemporânea de Nimes, França (1993), Aeroporto Internacional de Hong Kong (1998), renovação do parlamento da República Federal da Alemanha (1999), Torre Hearst de Nova York, Estados Unidos e Estádio de Wembley de Londres, Inglaterra (2004). É dono de 85% das ações da Foster and Partners, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo. Tem uma fortuna estimada em quinhentos milhões de libras esterlinas.
É o autor do projeto de recuperação do Lenbachhaus Museum, reaberto em maio de 2013 em Munique, após quase dois anos de obras. Construído em 1891, o edifício recebeu um invólucro que determina sua nova identidade, além de alterações em sua área interna. Dessa forma, ganhou um restaurante, um terraço, salas de estudo e assistiu ao surgimento de um espaço principal e monumental: o átrio, que passa a articular todas a áreas expositivas. “Nosso maior desafio foi manter a área do espaço expositivo e, ao mesmo tempo, criar novos espaços de circulação e convivência”, o arquiteto à imprensa alemã. “Outro aspecto do projeto foi criar condições para que as obras de arte pudessem ser exibidas fora das galerias, em especial no átrio, que se tornou o centro do museu”, ressaltou.