Amoedo

RODOLFO AMOEDO nasceu no dia 11 de dezembro de 1857 e morreu no dia 31 de maio de 1941, na cidade do Rio de Janeiro. Foi também desenhista e professor. Após estudos no Colégio Dom Pedro 2.º, iniciou a formação artística no Liceu Imperial de Artes e Ofícios, onde estudou sob a orientação do Vítor Meireles. Ingressou pouco depois na Academia Imperial de Belas-Artes. Em 1878, com o quadro “O Sacrifício de Abel”, ganhou um concurso, cujo prêmio era uma viagem à Europa.

Completou os estudos na Escola Nacional de Belas-Artes de Paris, capital da França, orientado, sobretudo, pelo Alexandre Cabanel e pelo Puvis de Chavannes. De volta ao Rio de Janeiro, lecionou na Academia Imperial de Belas-Artes, substituindo o Vítor Meireles na cadeira de pintura histórica. Exerceu o magistério até o fim da vida, tendo sido o responsável pela formação de várias gerações de pintores brasileiros. Realizou trabalhos em edifícios públicos no Rio de Janeiro, como a Biblioteca Nacional e o Teatro Municipal. As obras de maior relevo do Rodolfo Amoedo foram: “Marabá” (1882), “Partida do Jacó” (1883) e “O Último Tamoio” (1883).

O Último
Tamoio
O ÚLTIMO TAMOIO é um óleo sobre tela pintado pelo Rodolfo Amoedo em 1883. A obra foi produzida na França, local onde o pintor morou por alguns anos e produziu  suas maiores obras. Na imagem retratada, o Aimberê, índio-chefe tribo Tamoios, está morto numa praia. Ao lado dele, segurando o braço esquerdo e levantando piedosamente a cabeça, está o Padre José de Anchieta. Atualmente, o quadro pertence ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. O quadro mede 1,83 metro centímetros de altura por 2,61 metros de largura. A obra é uma referência histórica às lutas dos índios contra os portugueses do período oitocentista.