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LYGIA PAPE nasceu no dia sete de abril de 1929 na cidade de Nova FriburgoRio de Janeiro. Morreu no dia 3 de maio de 2004, na cidade do Rio de Janeiro. Na década de 1950, dois grupos marcaram a cena artística nacional: o Ruptura, em São Paulo, liderado por Waldemar Cordeiro, e o Frente, no Rio de Janeiro, integrado por Lygia PapeLygia Clark e Ivan Serpa, entre outros.

Em comum, centravam sua produção na chamada arte concreta, uma forma de renovar valores essenciais nas artes visuais por meio de pesquisas com formas geométricas. Em 1956, ambos os grupos estiveram juntos na Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Essa mostra seria apresentada também, em 1957, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Meses depois, porém, os cariocas romperam com os princípios racionalistas — dos quais acusavam os paulistas — e, em 1959, criaram o neoconcretismo. A artista foi uma das líderes do movimento.

Com Lygia Clark e Hélio Oiticica, formou uma tríade que dominou a arte contemporânea nacional. Entre esses dilemas estavam o questionamento do suporte e a presença do espectador na obra de ante. Entre os seus trabalhos, destaca-se a programação visual feita para os filmes Vidas Secas (1963) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964). Além disso, dirigiu os curta-metragens Letreiro Para Cinemateca (1963), La Nouvelle Création (1967), Eat Me (1975), Catiti-Catiti (1978), Sedução III (2000) e Maiakovisky, A Viagem (2000). Em 2003, a artista comemorou os cinquenta anos de carreira com a mostra Noite e Dia, realizada em São Paulo, em que expôs os trabalhos realizados ao longo da vida profissional. Foi a última aparição oficial antes da morte, ocorrida no ano seguinte aos 75 anos.


 

 

 



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