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Categoria: Pintores Italianos
Acessos: 8824

gino-severini in1Gino Severini

GINO SEVERINI nasceu no dia 7 de abril de 1883, na cidade de Cortona, Toscana, Itália. Morreu no dia 26 de fevereiro de 1966, na cidade de Paris, França.

Foi um dos principais expoentes do movimento futurista italiano, que propôs uma renovação radical na atividade artística. Essa renovação deveria levar em conta o dinamismo da vida moderna. Em 1901, já em Roma, conheceu o também pintor Umberto Boccioni e, no ano seguinte, travou amizade com Giacomo Ballá, que tinha estudado em Paris, França. Tornou-se discípulo de Ballá, familiarizando-se com as teorias do divisionismo. Em 1906 foi para Paris, onde travou conhecimento com Georges Seurat.

Em seu estúdio francês criou o seu mais famoso quadro futurista, O Boulevard (1909), seguido por Danse du Pan Pan au Monico (1911). Foi atraído por assuntos ligados a cabarés e boates, com pinturas que representavam ritmos apressados e multiplicidade de formas, como Dynamic Hieroglyphic of the Bal Tabarin (1912). Foi um dos cinco artistas que assinaram o Manifesto Futurista de 1910. Seus quadros influenciaram os cubistas, pois combinavam o programa futurista com o espírito analítico e geométrico do cubismo. A partir de 1915 passou a realizar um trabalho experimental, que descreveu no livro Do Cubismo ao Classicismo, publicado em 1921.

Nos anos seguintes passou a se dedicar a murais, criando uma série de arlequins e afrescos no Castelo de Montefugoni, em Florença (1922). Também executou afrescos na Suíça para as Igrejas de Semsales e La Roche (1926—1927), dos Capuchinhos de Sion e Nossa senhora de Valentin, em Lausanne (1935). Projetou, ainda, mosaicos para a Universidade de Friburgo, também na Suíça (1925), para o Palácio das Artes (1933) e Palácio da Justiça, ambos em Milão. Seu desenvolvimento de um cubista para um estilo neoclássico aconteceu sob a influência de Pablo Picasso. A partir de 1930 desenvolveu um tipo de cubismo decorativo. Seus mais recentes trabalhos mostraram uma tendência para a arte concreta. Em 1950 ganhou o prêmio da Bienal de Veneza pelo conjunto da obra.