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Martin

24/12/2021 — Para comemorar os cinquenta anos do Ricky Martin, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais fez um levantamento das músicas do artista com registro no órgão. O estudo demonstrou que a música “Livin la Vida Loca”, foi, das interpretadas por ele, a mais tocada no Brasil nos últimos dez anos. No segundo lugar entre as mais tocadas ficou a música “She’s All I Ever Had”. De acordo com o ECAD, a maior parte dos rendimentos autorais auferidos pelo cantor nos últimos dez anos no Brasil saíram dos segmentos de rádio e televisão (65%). O Ricky Martin foi um dos cantores mais populares do mundo na década de 1990.

01ENRIQUE MARTÍN MORALES nasceu no dia 24 de dezembro de 1971 na cidade de São João, capital do arquipélago de Porto Rico no Mar do Caribe. Começou a cantar com apenas seis anos de idade. A preferência era por músicas de rock, especialmente da banda britânica Led Zeppelin. Em 1983, com 12 anos de idade em 1983, conseguiu, numa audição, a vaga para o cargo de vocalista no grupo Menudo. Ficou na banda até 1989, quando preferiu seguir a carreira-solo. O primeiro álbum de estúdio dessa fase, intitulado apenas “Ricky Martin”, foi lançado em 1991.

O trabalho teve avaliação média da crítica especializada. Publicamente, alcançou o quinto lugar nas paradas de pop latino nas emissoras de rádio americanas. O álbum “Ricky Martin” de 1999 é considerado o melhor trabalho do cantor. Foi o primeiro cantado em inglês, no qual despontou a música “Vivendo Uma Vida Louca”. A canção alcançou as principais paradas do mundo, inclusive no Brasil. Recebeu várias indicações para o Grammy, o Oscar da música americana, o que ajudou o portorriquenho a ficar extremamente popular nos Estados Unidos. No total na carreira são dez álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e cinco compilações. Segundo os números do mercado, esses discos venderam mais de 70 milhões de cópias.


 

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KLAUS MEINE nasceu no dia 25 de maio de 1948, na cidade de Hanover, Estado da Baixa Saxônia, Alemanha. Começou a cantar profissionalmente ainda na adolescência. Dono de uma poderosa voz sob a qual os agudos atingem proporções altíssimas, logo chamou a atenção dos produtores musicais. Também guitarrista e compositor, integrou primeiramente as bandas Os Cogumelos e Copérnico.

Na segunda metade dos anos de 1960, mudou-se para a banda Scorpions (“Escorpiões”). Essa mudança lhe deu visibilidade internacional, pois a maioria das canções era cantada em inglês. O primeiro disco dessa fase, porém, sob o título “Lonesome Crow” (“Lobo Solitário”), só saiu em 1972. Depois do sucesso do álbum “Animal Magnetism” (“Magnetismo Animal”), lançado em 1980, um susto. Perdeu parcialmente a voz, mal decorrente de nódulos em suas cordas vocais.

Aí, recebeu a maior prova de amizade dos integrantes do grupo. Os músicos resolveram esperar o resultado das cirurgias pelas quais passou para retomar as atividades. Em seguida, em 1982, veio o disco “Blackout” (“Apagão”), sucesso estrondoso de vendas em todo o mundo. O trabalho recebeu o disco de platina nos Estados Unidos e no Canadá, além do disco de ouro na França. Klaus Meine também conquistou a simpatia da crítica ao interpretar grandes clássicos da música pop, como a “Nós Somos os Campeões”, sucesso da banda Queen. Entre as suas composições mais marcantes está a música “Wind Of Change” (“Vento da Mudança”), considerado o maior sucesso do Scorpions.


 

charles aznavour 20181001 fal pg1Charles Aznavour

01/10/2018 — Charles Aznavour, popstar da música francesa, morreu aos 94 anos. Ele estava em sua casa no Alpilles, sul da França, depois de voltar de uma turnê no Japão. A causa da morte não foi divulgada. Em maio deste ano, foi internado após fraturar o úmero (osso mais longo do membro superior), numa queda em sua casa. Um mês antes, precisou cancelar um show em São Petersburgo, Rússia, depois de sofrer um ataque de lombalgia, condição que afeta a parte inferior da coluna. O cantor teve uma carreira de mais de oitenta anos. Era, frequentemente, descrito como o Frank Sinatra francês.

É conhecido, principalmente, pela música “She”, originalmente chamada de “Tous Les Visages de L´Amour”. A música foi lançada em 1974, ganhando, logo depois, a versão em inglês. Essa versão chegou ao primeiro lugar na lista das mais ouvidas na Inglaterra. Em 1999, o sucesso foi gravado pelo britânico Elvis Costello para o filme “Um Lugar Chamado Notting Hill”, estrelado pelo Hugh Grant e pela Julia Roberts. “La Bohème”, “La Mamma”, “Hier Encore” e “Emmenez-Moi” estão entre as suas canções mais famosas. Uma das marcas do repertório do cantor era o tom nostálgico. Como compositor, criou músicas para artistas como a Edith Piaf. Em março de 2017, esteve no Brasil para shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.

De ascendência armênia, SHAHNOUR VAGHINAGH AZNAVOURIAN nasceu no dia 22 de maio de 1924, na cidade de Paris. De acordo com os números do mercado fonográfico, vendeu mais de 100 milhões de discos. Também trabalhou como ator em mais de sessenta filmes. Pela carreira no cinema, ganhou um prêmio especial no Festival César, o “Oscar francês”. Esteve em longas-metragens como o drama “A Passagem do Reno” (1960), o drama de suspense e mistério “O Último dos Dez” (1974), baseado em livro da Agatha Christie, o drama de guerra “O Tambor” (1979), vencedor do Oscar de filme estrangeiro, e o drama de crime e mistério “Os Fantasmas do Chapeleiro” (1982). Como ator, são 79 créditos entre 1936 e 2018. Como compositor e cantor, emplacou 152 músicas em trilhas sonoras de filmes, séries e minisséries.  Pelo conjunto da obra, ganhou, em 2017,  uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.


 

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ALEJANDRO SÁNCHEZ PIZARRO nasceu no dia 18 de fevereiro de 1968, na cidade de Madri, capital da Espanha. Filho de cantores, desde cedo esteve direcionado para a carreira musical. Começou a carreira profissional no final da década de 1980 e se tornou o cantor espanhol mais bem sucedido no mercado internacional. O primeiro álbum de estúdio, “Vivendo de Brisa”, lançado em agosto de 1991, foi muito bem recebido pela crítica especializada. Ele compôs todas as dez músicas do disco. O segundo disco, “Se Tu Me Miras”, lançado em 1993, alcançou estrondoso sucesso de vendas em seu país.

A fama mundial veio, porém, em 1997, com o álbum “Más”. O disco foi muito cultuado no mercado latino dos Estados Unidos, principalmente por causa das músicas “Coração Partido” e “Amiga Minha”. Até 2015, são onze discos na carreira. Estima-se que tenha vendido mais de vinte milhões de unidades em todo o mundo. O último disco, “Sirope”, recebeu quatro indicações para o Grammy Latino. Ganhou na categoria “melhor álbum vocal pop contemporâneo”. Em 2019, lançou quatro músicas nas plataformas digitais. Uma delas, a romântica “Minha Pessoa Favorita”, uma parceria com a cubana Camila Kabello, rendeu mais de 55 milhões de visualizações.


 

Júlio Caccini

GIULIO CACCINI nasceu no dia 08 de outubro de 1551, na cidade de Roma, Lácio, Itália. Morreu no dia 10 de dezembro de 1618, na cidade de Florença. Filho de um carpinteiro, mudou-se para a cidade de Florença após um curso regular de canto e alaúde com o especialista Scippione della Palla. Naquela cidade da Toscana, pôs-se a serviço do grande duque. Sua fama como cantor e compositor de recitativos, com acompanhamento de tiorba, um instrumento de cordas, estendeu-e à França, onde esteve, em 1605, para uma série de apresentações.

Tornou-se historicamente importante por ter sido um dos pioneiros no campo da ópera, gênero que cultivou com alguma constância, juntamente com o seu contemporâneo Jacopo Peri. Sua obra mais importante, porém, é a coleção de madrigais e canções, intitulada “Música Nova”, publicada na cidade de Veneza. Madrigal era um gênero profano, aparecido entre os séculos X III e XVI. Outras edições desse ciclo iriam surgir em 1607 e 1615, conquistando, rapidamente, as cortes europeias e estabelecendo as bases do estilo monódico, composições para uma só voz. Dentre suas óperas, distinguem-se a “A Luta do Apolo Com a Serpente” e a “O Rato de Cefale”, esta em colaboração com o Jacopo Peri.

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