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24/12/2020 — “Não Quero Dinheiro” do Tim Maia foi a música mais tocada em shows no Brasil nos últimos dez anos, segundo levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. De acordo com o ranking, a faixa-líder vem seguida pela “Ai Se Eu Te Pego” (vários autores), “Praieiro” (Manno Góes), “Balada” (Cássio Sampaio) e “País Tropical” (Jorge Ben Jor). Entre clássicos e canções mais recentes, os sertanejos dominam o ranking: são treze entre as vinte mais tocadas. A “Não Quero Dinheiro” fez parte do álbum homônimo lançado em 1971. Nas paradas brasileiras na época ela alcançou a primeira posição no Hit Parade Brasil e o terceiro lugar na Hot 100 Brasil. O disco recebeu a certificação de platina da Pro-Música Brasil.

20160813 ftTim Maia
SEBASTIÃO RODRIGUES MAIA nasceu no dia 28 de setembro de 1942 e morreu no dia 15 de março de 1998, na cidade do Rio de Janeiro. Começou a carreira artística tocando no grupo musical Tijucanos do Ritmo. Em 1957, fundou o grupo Os Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos para estudar inglês, aproveitando para tomar contato com a “soul music”. Quatro anos mais tarde, preso por porte de drogas, foi deportado para o Brasil. O primeiro disco — “Tim Maia” — foi lançado em 1970. Muito bem recebido pela crítica, o disco foi um dos mais vendidos do ano. Ao longo da carreira, o cantor pegou a fama de “enjoado”, pois não admitia, em shows, a participação direta do público e muito menos problemas com o som. De 1970 a 1997, foram 28 álbuns de estúdio.

O segundo disco, também denominado “Tim Maia”, lançado em 1971, foi colocado na posição 75 entre os 100 melhores de todos os tempos, na lista elaborada pela revista Rolling Stone. O carro-chefe foi a música “Só Quero Amar”, que ficou no topo das paradas por um longo período. No quarto álbum, também homônimo, lançado em 1973, veio o estrondoso sucesso “Eu Gostava Tanto de Você”. Os dois discos seguintes — “Tim Maia Racional 1” e “Tim Maia Racional 2” — trouxeram letras de devoção à cultura racional. Pela sonoridade, remeteram aos funks norte-americanos. No seu último trabalho — “Sorriso de Criança” —, datado de 1997, apresentou a canção “Sozinho”, que mostrou um cantor mais introspectivo. O trabalho ganhou naquele ano o Prêmio Sharp de melhor música. O cantor é considerado pela crítica um dos cinco maiores intérpretes da música brasileira em todos os tempos.

20160809 disco-clubEm Vinil
10/08/2013 — A nova onda de curtição do disco vinil, iniciada na Europa, chegou ao Brasil. Está sendo anunciado o lançamento de três álbuns da primeira fase do cantor Tim Maia, mais os LPs de maior sucesso do Hylson Silva e do Cassiano Santos. Os três são dignos representantes da “soul music” brasileira. Todos os discos (vinil 180 gramas) estão sendo produzidos pelo selo Polysom. Os do Tim Maia trazem canções que lhe garantiram um lugar de destaque na história da música popular brasileira. O de 1970 foi um grande sucesso, com as músicas “Azul da Cor do Mar” e “Primavera”. No de 1971, o cantor lançou as imortais “Não Quero Dinheiro” e “Você”, além da versão da “Não Vou Ficar”. O disco de 1973 inclui “Réu Confesso” e “Gostava Tanto de Você”. Realmente, imperdíveis!

Rolling Stone
30/03/2017 — Na edição de aniversário dos seis anos da Rolling Stone Brasil, a revista manteve a tradição de apresentar as listas definitivas da música brasileira e mundial. Desta vez, o ranking, elaborado por um time de 60 especialistas, definiu quais são as 100 maiores vozes da história da Música Popular Brasileira. O primeiro lugar ficou com o Tim Maia, que fez sucesso nas décadas de 1980 e 1990. O artista carioca morreu em 1998, depois de 42 anos de atividade. Na segunda colocação aparece a Elis Regina, que atuou entre 1961 e 1982. A cantora gaúcha angariou tanta fama, que, em 2016, foi homenageada com a produção de um filme sobre a sua vida. A história do Tim Maia também é tão importante para a MPB que, em 2014, o cineasta Mauro Lima lançou uma cinebiografia do cantor. Entre 1990 e 2014, ele emplacou 23 músicas como temas de filmes, novelas e especiais de tevê.


 

 



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