Jumirim

JUMIRIM ganhou foros de município no dia 21 de maio de 1995. A cidade começou a ser formada em 1886 com a construção de uma estação ferroviária em terras doadas pelo fundador, o português Manoel Novaes. Tornou-se distrito do município de Tietê em 1944 e assim ficou até conseguir a emancipação política. Ocupa uma área de 56,7 quilômetros quadrados no centro do Estado de São Paulo. Tem 3.123 habitantes (2024). O nome na língua indígena significa “salto pequeno”, construção decorrente da junção dos vocábulos “ju” (salto) e “mirim” pequeno. É uma referência às corredeiras existentes nos rios do território. O relevo de Jumirim é montanhoso.

É um ponto de passagem entre os rios Tietê e Sorocaba. A cidade está localizada num espigão divisor entre esses rios, cuja uma altitude atinge 561 metros acima do nível do mar. O clima é subtropical. A economia sedimenta-se principalmente no agronegócio, com destaque para a produção de alimentos. Também é uma das primeiras cidades paulistas a investir na produção de uvas. Na indústria, destacam-se as fábricas de minerais não metálicos. Para o turismo receptivo conta com as atrações naturais do entorno dos rios Tietê e Sorocaba, que oferecem atividades de rafting. A renda anual média por habitante (PIB per capita) é considerada alta. Registra, segundo o IBGE, R$ 61.724,71, o que dá R$ 5.143,72 por mês.

Notícia

10/08/2023 — Jumirim em São Paulo está no segundo lugar no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades. Esse índice avalia o progresso dos municípios brasileiros para o cumprimento dos objetivos da Organização das Nações Unidas. O ranking realizado pelo Instituto Cidades Sustentáveis utiliza metodologia da ONU para apoiar soluções sustentáveis às cidades, estados e países. Atrás apenas de São Caetano do Sul (SP), Jumirim atingiu 63,16 pontos numa escala de 100 no relatório que mede o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Apesar do número positivo, a cidade chegou a quase sessenta e sete pontos em 2015. A pontuação foi caindo até 2022, quando atingiu 57,45, sendo retomada em 2023 (G1).