theodor-adorno1Theodor Adorno

THEODOR WIESSENGRUND ADORNO nasceu no dia 11 de setembro de 1903, na cidade de Frankfurt, Alemanha. Morreu no dia 6 de agosto de 1969, na localidade de Visp, Suíça. Graduou-se em Filosofia em sua cidade natal, onde conviveu com Walter Benjamin, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Siegfried Kracauer, com os quais passou a integrar a conhecida Escola de Frankfurt, agrupada em torno do Instituto de Pesquisas Sociais e da publicação da revista Arquivo Para a História do Socialismo. Em Viena, estudou composição com Alban Berg.

Em seguida, habilitou-se para o magistério como uma tese sobre Sören Kierkegaard. Em 1933, quando da ascensão do nazismo, exilou-se na Inglaterra, lecionando em Oxford até 1937. Transferiu-se, então, para os Estados Unidos, onde foi trabalhar na rádio Research Project, em Princeton, além de coordenar uma pesquisa sobre autoritarismo. Voltou em 1950 para a Alemanha, onde, com Max Horkheimer, reconstituiu o Instituto de Frankfurt, que passou a ser importante centro de estudos filosóficos e sociológicos. É tido como um dos intelectuais marxistas mais importantes de seu tempo. Suas obras sobre estética, sociologia da arte e análise da sociedade de consumo influíram no movimento cultural e estudantil da Europa no fim da década de 1960.

Em 1980, a Editora Abril publicou os ensaios O Fetichismo na Música e a Regressão da Audição e Introdução à Controvérsia Sobre o Positivismo na Sociologia Alemã (coleção Os Pensadores). Em 2000, a Editora Paz e Terra publicou Educação e Emancipação. Contrariando a imagem de um pensador denso e de difícil acesso, ele reúne ensaios arrebatadores e atuais como O Que Significa Elaborar Auschwitz e Elaborar o Passado, considerados verdadeiras aulas de dialética, além de textos como A Filosofia e os Professores e Tabus Acerca do Magistério, Televisão e Educação, Educação Contra a Barbárie, entre outros. Em 2002, a mesma editora publicou o livro Indústria Cultural e Sociedade, reunindo três importantes ensaios: A Indústria Cultural — O Iluminismo Como Mistificação de Massas, de 1947, em parceria com Horkeheimer; Crítica Cultural e Sociedade, de 1949; e Tempo Livre, de 1969. Em 2003, o diretor de cinema, Meinhard Prill, produziu para a televisão alemã um documentário sobre a vida do filósofo.


 

 

 



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