Pesquisas

09/02/2021 — No momento, o ex-juiz Sérgio Moro é único nome capaz de bater Jair Bolsonaro no segundo turno da disputa presidencial em 2022. Ele aparece na pesquisa XP-Ipespe com 36% da intenção de votos, quatro a mais do que presidente, que encolheu de 33%, no mês passado, para 32% na rodada de fevereiro. No cenário de primeiro turno, a rodada de fevereiro mostra que Bolsonaro segue à frente na corrida com 28%, mesmo número do levantamento de janeiro. Ele é seguido pelo Moro (12%), Fernando Haddad (12%) e Ciro Gomes (11%). Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro perde para o Moro, mas segue na frente dos demais concorrentes: Ciro (39% a 37%), Luciano Huck (37% a 33%), João Doria (37% a 30%), Haddad (41% a 36%) e Guilherme Boulos (42% a 31%). A XP-Ipespe ouviu mil pessoas nos dias 2, 3 e 4.

sergio moro 20160926Sérgio
Moro

SÉRGIO FERNANDO MORO nasceu em 1972 na cidade de Maringá, Paraná. Filho de um professor de geografia, graduou-se em direito na Universidade Estadual de Maringá em 1995. Fez curso de extensão na Universidade de Harvard, Estados Unidos e participou de estudos sobre lavagem de dinheiro, promovidos pelo departamento de estado norte-americano. Obteve o mestrado e o doutorado em direito na Universidade Federal do Paraná. Ingressou na magistratura federal em 1998, tornando-se, mais tarde, titular da 13.ª Vara Criminal de Curitiba. Foi nessa condição que iniciou, em 2013, o processo da Operação Lava-Jato, destinado a desvendar os crimes de corrupção engendrados por agentes políticos e empresas contra a Petrobras. Tem três livros publicados, com destaque para o “Crime de Lavagem de Dinheiro”, laçado pela Editora Saraiva em 2010.

sergio-moro le-mondeJornal Le Monde
17/12/2015 — A edição do jornal francês Le Monde comparou o juiz federal Sergio Moro a Eliot Ness, o incorruptível agente federal americano, célebre pela prisão do bandido Al Capone na década de 1930 e herói da série e do filme “Os Intocáveis”. O juiz paranaense é descrito pela repórter Claire Gatinois como um “pequeno juiz de província”, “odiado e temido por políticos” e “idolatrado pelos cidadãos brasileiros”. Ilustrado por um Moro Redentor, o perfil diz que, embora se sinta uma “voz pregando no deserto”, o juiz da Lava-Jato sabe que está diante do caso judicial de sua vida e “faz tremer os caciques da política em Brasília e os alto executivos de São Paulo”.

veja 20151230 moroEstrela Da Veja
27/12/2015 — A estrela da capa da revista Veja é o juiz federal Sérgio Moro, que preside o processo da Operação Lava-Jato. A edição faz uma retrospectiva dos fatos mais importantes do ano e chega à conclusão de que a atuação do magistrado paranaense “salvou o ano”. A notoriedade do juiz levou os editores da revista a solicitar uma reportagem sobre a sua vida ao experiente jornalista André Petry. Em nove páginas, é feito um perfil, no qual fica-se sabendo que o mundo discreto do Sérgio Moro começou a virar pelo avesso em 11 de junho de 2013. Era uma quinta-feira. O país debatia as ações dos black blocs. Instalado em seu gabinete em Curitiba, ele autorizou a Polícia Federal a escuta telefônica e telemática de um obscuro doleiro. Daí por diante... Clique AQUI.

sergio-moro aq16Americas Quartely
02/02/2016 — O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, é o destaque na capa da revista Americas Quarterly, principal publicação sobre política, negócios e cultura da América Latina. Na primeira edição de 2016, inspirada no clássico do cinema nos anos 1980 — “Os Caça-Fantasmas” — ele é retratado como caça-corruptos. A publicação listou o que considera como os principais cinco caça-corruptos da América Latina. A procuradora-geral da Guatemala, Thelma Aldana, faz companhia, na lista, ao juiz paranaense, juntamente como promotor colombiano Iván Velásquez, o juiz peruano José Ugaz e a ativista mexicana Viridiana Rios. A revista traça um perfil dos cinco eleitos, que foramconvidados para um evento em Nova York, Estados Unidos.

sergio-moro caricaturaRevista Fortune
25/03/2016 — O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância, ocupa a 13.ª posição do ranking dos 50 maiores líderes mundiais, lista feita pela revista americana Fortune. O juiz paranaense aparece à frente do Bono Vox, vocalista do U2, e dos astros do basquete da NBA Stephen Curry e Steve Kerr, que aparecem empatados no 15.º lugar. A lista é liderada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos. O segundo lugar é da líder alemã, Angela Merkel, seguida da Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e ministra das relações exteriores de Mianmar. O papa Francisco figura no 4.º lugar do ranking, seguido do Tim Cook, diretor-geral da Apple. Mauricio Macri, presidente da Argentina, ocupa o 26.º lugar.

Entre Os 100
21/04/2016 — O juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava-Jato, aparece na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista americana Time. Ele é o único brasileiro a marcar presença na tradicional relação na categoria “líderes”. Divide espaço com outras personalidades do naipe do presidente norte-americano Barak Obama, do presidente russo Vladimir Putin e da chanceler alemã Ângela Merkel. A apresentação do brasileiro, intitulada “Limpando a Corrupção” é escrita pelo Bryan Walsh, editor de internacional da publicação americana. Ele ressalta que o nome do juiz federal é entoado nas ruas “como se ele fosse um jogador de futebol”. No ano passado, o brasileiro da lista foi o surfista Gabriel Medina.

sergio-moroO Homem Na Veja
13/05/2016 — A grande notoriedade conseguida pelo juiz federal Sérgio Moro ao longo da Operação Lava-Jato levou vários especialistas a se debruçarem sobre o passado do magistrado paranaense. É o caso do livro “Sérgio Moro — A História do Homem Por Trás da Operação Que Mudou o Brasil”, de autoria da jornalista Joice Hasselman. Lançada pela editora Universo dos Livros, a obra pretende explicar as motivações que levaram o juiz a jogar duro com os maiores empreiteiros do país, levando vários deles para a cadeia. A autora esclarece, entretanto, que o escândalo do petrolão não é o primeiro a contar com o trabalho do juiz. Na época do Fernando Henrique, ele atuou no famoso caso do Banestado. Na era Lula, esteve nas investigações do mensalão

Lista Dos Cinquenta
22/06/2016 — O juiz federal Sergio Moro, sob cuja jurisdição está a Operação Lava-Jato, foi colocado na lista das cinquenta personalidades mais influentes do mundo, publicada pela revista americana Bloomberg. No ranking, o magistrado paranaense aparece na décima posição, à frente do cofundador e presidente do Facebook, Mark Zukerberg, do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do fundador do conglomerado de empresas chinesas Alibaba, Jack Ma. Os três primeiros da lista são, na ordem, a primeira-ministra britânica Theresa May e os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Hilary Clinton. Moro já tinha aparecido como o único brasileiro entre as  cem personalidades mais influentes de 2016, na lista elaborada pela revista Time.

Ministério
07/11/2018 — De acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas82,6% dos brasileiros consideram que o juiz Sérgio Moro foi a escolha certa para liderar o Ministério da Justiça nos próximos quatro anos, conforme anunciou o presidente eleito Jair Bolsonaro. O juiz era responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância em Curitiba. Ele comandou a 13.ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelo julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá. Para assumir o cargo de ministro, o magistrado deverá deixar a magistratura. Segundo a pesquisa, apenas 14,6% dos entrevistados consideraram errada a decisão do Sérgio Moro em aceitar a indicação. O levantamento ouviu 2.020 pessoas em 174 municípios de 26 estados e do Distrito Federal.


clovis-bevilacqua1Clóvis Bevilácqua

Nasceu no dia 4 de outubro de 1859, na cidade de Viçosa, Ceará. Morreu no dia 26 de julho de 1944, no Rio de Janeiro. Estudou na Faculdade de Direito do Recife, onde publicada, com amigos, o jornal “Era Nova”. Colaborava também com outros periódicos, entre os quais os jornais “Labor Litterarium”, “A Opinião” e “Revista Pernambucana”. Formou-se em 1882. Quase dois anos depois, publicou “Filosofia Positiva do Brasil”, nos moldes de Herbert Spencer. Inicialmente bibliotecário da faculdade na qual se formara, conseguiu em 1889 a cátedra de filosofia. Lecionou também legislação comparada e história do direito nacional.

clovis-bevilacqua2Logo após a proclamação da república, foi conselheiro e secretário do primeiro presidente (governador) do Piauí. Depois, elegeu-se à Assembleia Constituinte do Ceará. Em 1899, já com muitas obras publicadas, recebeu do então presidente Campos Salles o encargo de redigir o anteprojeto do Código Civil Brasileiro, que deu origem ao código de 1916. De 1906 a 1934, exerceu a consultoria jurídica do Ministério das Relações Exteriores. A maior parte da sua obra é dedicada ao direito, matéria na qual se distinguiu como uma das maiores expressões do país.

Mas escreveu também ensaios filosóficos. Dentre os seus livros, destacam-se “Estudos de Direito e Economia Política”, “Juristas Filósofos”, “As Capitanias Hereditárias Perante o Tratado de Tordesilhas” e “Soluções Práticas de Direito”. Entretanto, “Teoria Geral do Direito Civil” e “Código Civil dos Estados Unidos do Brasil” são consideradas as suas obras primas. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Em 2010, a Editora Lettera lançou a biografia “Clóvis Beviláqua, Um Senhor Brasileiro” (organização e texto histórico de Cássio Schubsky), ilustrada com fotografias, cópias de manuscritos e iconografia e uma documentação rara e inédita do jurista.


 

beccaria1Cesare Beccaria

Cesare Bonseana Beccaria foi criminalista e economista. Nasceu no dia 15 de março de 1738 e morreu no dia 28 de novembro de 1794, na cidade de Milão, Piemonte, Itália. Estudou no colégio jesuíta da cidade de Parma e na universidade da cidade de Pádua. Depois da sua graduação, entrou em contato com os irmãos Pietro e Alessandro Verri, que reuniam à sua volta jovens intelectuais da sua cidade natal. Eles estavam preocupados com as reformas na política, na economia e nos negócios administrativos.

Aceitando a sugestão dos seus amigos, escreveu e publicou o seu primeiro tratado “Das Desordens e dos Remédios da Moeda do Estado de Milão no Ano de 1762”. Ainda encorajado pelos irmãos Verri, compôs o seu trabalho mais importante em 1764: “Dos Delitos e das Penas”. Pietro, que começara a escrever uma história da tortura, forneceu-lhe novos argumentos e ideias para um tratado a respeito, que resultou numa colaboração entre os três estudiosos. Começado em 1763 e completado em 1764, o livro foi publicado anonimamente na cidade de Livorno. Os autores temiam alguma punição pelo ataque violento aos sistema legal e judicial então vigente. O anonimato, porém, foi posto de lado quando as autoridades milanesas se mostraram receptivas, tendo em vista que a obra chamou a atenção de intelectuais franceses.

beccaria2Na sequência, ele regeu uma cadeira de economia política na Universidade de Milão. Suas aulas desse período foram postumamente publicadas (1804) sob o título “Elementos de Economia Pública”. Suas ideias econômicas quanto à determinação dos salários e quanto à divisão do trabalho foram comparadas às do mestre britânico Adam Smith. Ele foi o reformador e o renovador do direito penal na Itália. Através dos seus escritos, condenou os processos secretos, as torturas, a desigualdade dos castigos segundo as pessoas e a atrocidade dos suplícios. Foi o primeiro a condenar energicamente a pena de morte. A partir da sua obra foram criados os fundamentos jurídicos que viriam a corporificar-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem.


 

 

 



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