Lucinha

LÚCIA MARIA WERNER VIANNA LINS nasceu no dia nove de março de 1953, no Rio de Janeiro. Cresceu no Bairro da Tijuca e, na adolescência, com um grupo de amigos apaixonados por música, formou o Movimento Artístico Universitário (MAU), no qual começou a cantar e onde conheceu o músico e compositor Ivan Lins. No começo dos anos de 1970, já casada com o músico, participou dos seus shows como vocalista e percussionista. Paralelamente, cantou em festivais de música brasileira e começou a gravar jingles.

Vieram, então, os comerciais de televisão, que acabaram por revelar o belo rosto escondido atrás daquela bela voz. Como cantora, venceu o Festival MPB Shell 81, com a canção Purpurina. Também imortalizou a canção Narizinho no seriado Sítio do Pica-Pau-Amarelo, na versão de 1977. Meses depois de ganhar o festival de 1981, estrou o espetáculo Sempre, Sempre Mais, com enorme sucesso, ao lado de Cláudio Tovar, com quem viria a se casar. O musical ficou dois anos em cartaz e ela foi eleita a musa do verão carioca. Estava em todos os lugares: na capa da revista Veja, nos programas de televisão, nos discos e no cinema, com o filme Os Saltimbancos Trapalhões, sucesso absoluto de bilheteria.

Em agosto de 1984, foi capa da Playboy, com ensaio sensual de dez páginas, assinado pelo fotógrafo J. R. Duran, e pôster central. Em 1986, apresentou o programa infantil Lupulimplimclapatoto, ao lado de Cláudio Tovar, na Rede Manchete de Televisão. Em novembro de 1988, esteve em cartaz no Teatro Ginástico do Rio de Janeiro com a peça Splish Spash, ao lado de Cláudia Raia, Alexandre Frota e Raul Gazola. Até 2012, seu currículo apresentava a gravação de três discos, nove filmes e 24 produções para a televisão, entre novelas, programas, séries e minisséries. Começou na Rede Globo em 1979, passou pela Rede Manchete, SBT e Rede Bandeirantes. No total na carreira regista trinta e oito créditos como atriz. Os últimos trabalho, de 2017, foram a novelas “O Rico e Lázaro” e “Apocalipse”,  exibidas pela TV Record.