01Campíns

LUÍS HERRERA CAMPÍNS nasceu no dia quatro de maio de 1925 na cidade de Acarigua, Estado da Portuguesa, Venezuela. Morreu no dia nove de novembro de 2007 na cidade de Caracas. Começou a atuar na política e no jornalismo com apenas 15 anos. Depois de terminar o colégio entrou na Universidade Central do país para estudar Direito. Nesse período, tornou-se um dos jovens líderes do Partido Social Cristão. Após ingressar na greve universitária de 1952 contra a ditadura do general Marcos Pérez Jiménez, foi preso por quatro meses na Cadeia Modelo.

Depois, expulso do país, passou a residir na cidade de MadridNa capital espanhola, fundou o jornal Triángulo Informativo das Américas junto com outros líderes venezuelanos também exilados. Também aproveitou o tempo para se graduar em Ciências Jurídicas na Universidade de Santiago de Compostela. Retornou à Venezuela em 1958 após a derrubada do presidente Pérez Jiménez. Tornou-se rapidamente num dos mais importantes dirigentes do Partido Social Cristão e num dos principais negociadores da agremiação nos acordos interpartidários que se seguiram. Foi eleito deputado federal pelo Estado de Lara por quatro períodos consecutivos (1959-1974). Posteriormente, assumiu a liderança da fração parlamentar social-cristã no Congresso Nacional no período 1962-1969.

Em 1969, elegeu-se secretário-geral da Organização Democrática Cristã na América Latina. No cargo, realizou extenso trabalho jornalístico em defesa da democracia. Apesar de representar uma importante corrente política do seu partido, só conseguiu a legenda para se candidatar à presidência da república nas eleições de 1978. Elegeu-se para o período 1979-1984. Pegou a administração muito desequilibrada financeiramente, o que o levou a tomar medidas duras na área da economia. Durante o governo, recebeu o apelido de “presidente cultural” por causa dos investimentos que fez na área da cultura. Na área das relações jurídicas, promoveu a reforma do Código Civil e conseguiu do Congresso Nacional a aprovação da Lei da Educação. Depois de concluir o mandato, afastou-se da vida política. Quando faleceu em 2007, enfrentava sérios problemas decorrentes do Mal de Alzheimer.


 

 

 



© 2017 Tio Oda - Todos os direitos reservados