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Categoria: Últimas Econômicas
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Juros

22/03/2024 — O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu novamente cortar em 0,50% a SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a taxa de juros básica da economia. A taxa passou de 11,25% para 10,75% ao ano em nova decisão unânime dos membros do comitê. Essa foi a sexta redução seguida na Selic. A taxa está agora no menor patamar desde fevereiro de 2022. Naquele mês do ano retrasado registrava os mesmos 10,75% ao ano. A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. A decisão levou em consideração a gradativa estabilização da inflação. De acordo com o Banco Central, as projeções inflacionárias para todo o ano de 2024 apontam para 4,4%. Para 2025, as projeções apontam para 3,9%. Se isso se comprovar na prática, a SELIC continuará com reduções nas próximas reuniões.

PIB

02/03/2024m — O Produto Interno Bruto brasileiro totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. O PIB é a soma das riquezas produzidas no país em diversas áreas. Segundo os dados do IBGE, o PIB per capita alcançou R$ 50.193,72 no ano passado. Registrou crescimento real de 2,2% na comparação com 2022. A taxa de investimento em 2023 marcou 16,5%. Em 2022 registrou 17,8%. A taxa de poupança ficou em 15,4% em 2023. Em 2022 carimbou 15,8%. Frente ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB apresentou estabilidade (0,0%) na série com ajuste sazonal. Por setores, a indústria avançou 1,3% e os serviços subiram 0,3%. A agropecuária recuou 5,3%. Em relação ao quarto trimestre de 2022, o PIB avançou 2,1%. Nesse período, a agropecuária registrou estabilidade, enquanto a indústria avançou 2,9% e os serviços cresceram 1,9%.

TOP 5
ESTADOS

1     São Paulo     2,719 trilhões
2     Rio de Janeiro     949,3 bilhões
3     Minas Gerais     857,5 bilhões
4     R. G. do Sul     581,2 bilhões
5     Paraná     549,9 bilhões
             

Calçados

07/02/2024 — O setor calçadista brasileiro enfrentou um duro golpe em 2023. As indústrias fecharam 20,7 mil postos de trabalho. Marcou o maior volume de demissões desde 2020. Naquele ano, a atividade perdeu 23 mil vagas por causa dos primeiros impactos da pandemia da Covid 19. Os dados são da Associação Brasileira de Calçados, com base nos apontamentos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. No ano passado, o setor foi diretamente impactado pelo desaquecimento da economia internacional, com notável queda nas exportações, e pelo expressivo aumento das importações provenientes do Continente Asiático. No decorrer de 2023, as importações atingiram a marca de 28,3 milhões de pares. Esse número representa aumento de 9,8% e um total de US$ 442,73 milhões.