sergio-cunha-mendes15aOperação Lava-Jato

03/11/2015 — O juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba, condenou o ex-vice-presidente da empreiteira Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, a 19,4 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na sentença, o magistrado também condenou outros dois executivos da empreiteira. Os condenados foram acusados de pagar R$ 31,4 milhões de propina ao ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também condenado, para favorecer a empreiteira em cinco obras da estatal, entre elas a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e a Refinaria do Paraná. A sentença determina também a restituição do dinheiro aos cofres da Petrobras.

mendes-junior15aMendes Júnior Trading e Engenharia S.A. — Foi fundada em 1953, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, pelo engenheiro José Mendes Júnior para atuar no ramo da construção civil. Com o tempo, tornou-se uma das maiores empreiteiras do país, responsável por grandes obras do governo federal na área da infraestrutura. Também se especializou na construção de usinas hidrelétricas, indústria pesada, indústria petrolífera, etc. Foi uma das primeiras empresas brasileiras do ramo a expandir os seus negócios para outros países, com foco na América Latina e áreas em desenvolvimento da África. Dentre as suas obras mais famosas destacam-se a Usina Hidrelétrica de Itaipu e o Porto de Santos. Em 2015, a credibilidade da empresa foi abalada pelo escândalo do petrolão.

Indenização trilionária
07/12/2014 — A empreiteira Mendes Júnior, que está envolvida no escândalo do “petrolão”, está querendo receber um suposto débito de R$ 20 trilhões do Governo Federal. O processo, que vem se arrastando desde a década de 1980, está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça. O andamento foi suspenso por causa de um pedido de vistas, feito pelo ministro Benedito Gonçalves. A ação se refere à construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica, em Pernambuco, em 1980. A Companhia Hidrelétrica do São Francisco teria atrasado o pagamento de algumas faturas. O relator do recurso, ministro Sérgio Kukina, não reconheceu o suposto direito da empreiteira, mantendo a decisão do Tribunal Regional Federal da 5.ª Reião, que julgou improcedente o pedido.


 

 



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