20210923Azevedo

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu no dia 07 de julho de 1855, na cidade de São Luís, Maranhão. Morreu no dia 22 de outubro de 1908, na cidade do Rio de Janeiro.

Filho de David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luís, e irmão do também escritor Aluízio Azevedo. Em 1871, escreveu uma série de poemas satíricos sobre as pessoas da capital maranhense, fato que o levou a perder o emprego de amanuense. Seguiu, então, para o Rio de Janeiro, onde foi tradutor de folhetins e revisor do jornal A Reforma, tornando-se conhecido por seus versos humorísticos. Escrevendo para o teatro, alcançou grande sucesso com as peças Véspera de Reis e A Capital Federal. Fundou a revista Vida Moderna, na qual suas crônicas se tornaram muito populares.

Prosseguindo a obra de Martins Pena, consolidou a comédia de costumes no Brasil. Sua atividade jornalística foi intensa, devendo-se a ele a publicação de uma série de revistas especializadas, além da fundação de alguns jornais cariocas. Escreveu cerca de duzentas peças para teatro e tentou fazer surgir o teatro nacional, incentivando a encenação de obras brasileiras. Como diretor do Teatro João Caetano, na capital carioca, encenou quinze originais brasileiros em menos de três meses. Foi por sua insistência, através de artigos na imprensa, que, em 1894, foi criada a lei que previa a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Entretanto, não pôde ver a inauguração da obra, pois morreu nove meses antes.

a capital federal1Principais Obras
1876  Sonetos (poesia)
1877  A Pele do Lobo (teatro)
1878  O Rio de Janeiro de 1877 (teatro)
1885  O Bilontra (teatro)
1888  A Almanjarra (teatro)
1888  O Dote (teatro)
1897  A Capital Federal (teatro)
1898  O Badejo (teatro)
1898  Confidências (teatro)
1898  O Jagunço (teatro)
1901  Comeu! (teatro)
1901  Contos Efêmeros (contos)
1901  Contos Fora de Moda (contos)
1908  Contos Possíveis (contos)
1909  Rimas (poesia)


 

 

 



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