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Categoria: Escritores Alemães
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a-montanha-magica1Der Zauberberg

21/11/2016 — Esgotado desde 2009, o livro “A Montanha Mágica”, a obra-prima do alemão Thomas Mann, está voltando às livrarias brasileiras. A nova edição ganhou uma tradução revista e uma fortuna crítica inédita. A obra é um romance de formação que retrata a trajetória do engenheiro Hans Castorp. Internado num sanatório para tuberculosos em Davos, na Suíça, ele se encontra com uma série de personagens enfermos que compõem um diverso painel de dores e aflições no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. Ele fica internado por sete anos. Cada ano é retratado num capítulo do livro. Monumental, densa e equilibrada entre a forma e a ideia, o livro, segundo os críticos, é essencial para os amantes dos clássicos da literatura. Com tradução do Herbert Caro, “A Montanha Mágica” é um lançamento da Companhia das Letras. Tem 856 páginas.

Thomas Mann

Thomas Mann nasceu no dia 06 de junho de 1875, na cidade de Lubeque, Schleswig-Holstein, Alemanha. Morreu no dia 12 de agosto de 1955, na cidade de Zurique, Suíça. Filho de um político municipal e de uma brasileira naturalizada alemã, desde cedo interessou-se pelas letras. Com a morte do pai, mudou-se com a mãe e irmãos para a cidade de Munique, onde realizou os estudos primários e secundários. Depois do bacharelado, fundou com um amigo a revista Tempestade de Primavera. Ao mesmo tempo, passou a cursar literatura na Universidade de Munique. Seu primeiro trabalho literário foi o livro “A Queda”, publicado em 1894. Depois disso, foi para a Itália, onde começou a preparar “Os Bunddenbrooks”, seu primeiro romance. 

A obra, publicada em 1901, conta a saga de uma família por quatro gerações. No começo da década de 1930, suas obras já haviam conseguido repercussão mundial. Por causa do forte conteúdo político, muitos dos seus livros foram proibidos e apreendidos pelo sistema nazista. Teve, inclusive, o nome riscado da lista os doutores honorários da Universidade de Bonn. Com a cidadania cassada, foi obrigado a se exilar na Suíça. No exílio, escreveu os três últimos volumes da tetralogia sobre José, inspirados no episódio bíblico. Em 1938, mudou-se para os Estados Unidos, fixando-se no Estado da Nova Jersey e, depois, no Estado da Califórnia. Seu último trabalho data de 1955. Foi um discurso por ocasião das lembranças dos 150 anos da morte do poeta Friedrich Schiller. Vários dos seus livros foram adaptados para o cinema, com destaque para o “Morte Em Veneza” (1971, 1981 e 2010) e para o “A Montanha Mágica” (1982).

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