Bradbury & Opressão

11/12/2017 — Deverá chegar à televisão em 2018 mais uma adaptação da obra “Fahrenheit 451”, do autor norte-americano Ray Bradbury. A primeira adaptação do livro, para o cinema, aconteceu em 1966, com direção do francês François Truffaut. Agora, a produção dirigida pelo cineasta Ramin Bahrani vai direto para a tevê e, depois, para o formado DVD, sem passar pelos cinemas. Trata-se de um romance distópico de ficção científica. O romance apresenta um futuro em que todos os livros são proibidos, as opiniões próprias são consideradas anti-sociais e o pensamento crítico é suprimido. No telefilme, a protagonista Clarisse McClellan é vivida pela atriz Sofia Boutella. O ator Michael Shannon interpreta o personagem Beatty.

Ray Bradbury
RAY DOUGLAS BRADBURY nasceu no dia 22 de agosto de 1920, na cidade de Waukegan, Estado do Illinois, Estados Unidos. Morreu no dia 6 de junho de 2012, na cidade de Los Angeles. Filho de imigrantes suecos, mudou-se com os pais ainda a adolescência para a cidade de Tucson, no Arizona. Depois, mudou-se definitivamente para a cidade de Los Angeles. Começou a escrever pequenas histórias com 11 anos de idade. Fã do Edgar Alan Poe e do Júlio Verne, publicou o primeiro romance  — “Fahrenheit 451” — em 1953. O livro é considerado o precursor da literatura distópica. No total, na carreira, escreveu 11 romances e 17 coleções de contos. Muitos desses contos foram publicados primeiramente na Playboy. Dentre os livros e contos, destaca-se o “Crônicas Marcianas”, no qual o autor coloca como tema a colonização do Planeta Marte. Ao todo, registra 96 créditos em filmes, telefilmes, séries e minisséries.