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no tempo

21/02/2022 — O romance “Linha do Tempo” do americano Michael Crichton foi publicado no Brasil pela primeira vez em maio de 2000. A trama parte de uma ideia interessante: juntar tempos antigos com tempos modernos. A Idade Média não foi, como se supunha, um período de somente trevas. A situação estava difícil, mas, ao mesmo tempo, universidades nasceram e a tecnologia avançou. Baseado numa extensa bibliografia, o autor narra as aventuras de três estudantes “transmitidos” para a França do ano de 1357.

Os jovens chegam lá utilizando a tecnologia da mecânica quântica. Para transportar pessoas — e assim viajar no tempo —, um geniozinho da física inventou um computador molecular capaz de comprimir um ser humano e transmiti-lo para outra parte do multiverso. Era mais ou menos como enviar uma gravação musical pelo e-mail. O bom é que o Michael Crichton se preocupa em explicar tudo direitinho, de forma eletrizante. Esse suspense medieval consegue levar o leitor a querer ler sem parar. Com direção do Richard Donner, o livro virou filme em 2003. A produção revelou os atores Paul Walker (“Velozes e Furiosos”) e Anna Friel (“O Elo Perdido”).

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Crichton
JOHN MICHAEL CRICHTON nasceu no dia 23 de outubro de 1942 na cidade de Chicago, Estado do Illinois, Estados Unidos. Romancista, roteirista e diretor de cinema. Nas escolas em que estudou, o primeiro interesse era ingressar na faculdade para se formar em medicina.

Alcançou o objetivo em 1964 na Faculdade de Medicina da Universidade de HarvardEssa experiência científica seria muito valiosa mais à frente nas obras literárias que empreendeu. Começou a escrever em 1966 com o pseudônimo de John Lange. As primeiras obras foram recebidas moderadamente pela crítica e pelo público. O primeiro grande sucesso aconteceu em 1969. O romance de ficção científica “O Enigma de Andrômeda” recebeu os aplausos dos especialistas e agradou em cheio o público.

Ganhou projeção mundial ao ver o filme adaptado com sucesso para o cinema em 1971. A trama parte da queda de um satélite artificial no Estado do Novo MéxicoO problema é que a engenhoca carrega um microorganismo que começa a contaminar toda a população. Escreveu diversos outros livros que redundaram em filmes de sucesso. O destaque vai para os romances “A Esfera” de 1987, “O Parque dos Dinossauros” de 1990, “Sol Nascente” de 1992 e “O Mundo Perdido” de 1995. De acordo com os números oficiais do mercado literário, vendeu mais de 200 milhões de livros ao redor do mundo. Para a televisão criou em 1994 a série “Plantão Médico”, sucesso mundial até 2009.


 

 

 



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