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Categoria: Escritores Britânicos
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campos-de-sangueBlood Fields

15/07/2016 — Já está nas livrarias uma obra que interessa muito aos leitores que gostam de temas religiosos. Trata-se da “Campos de Sangue”, da autora inglesa Karen Armstrong. Com o subtítulo “Religião e a História da Violência”, ela investiga as grandes tradições religiosas em busca de respostas, conduzindo o leitor a uma viagem pela história das maiores religiões do mundo. A escritora, depois analisar, sem preconceitos, as maiores religiões — cristianismo, islamismo, judaísmo, etc. —, conclui que esses movimentos não são as causas dos problemas mundiais. O livro é o décimo primeiro publicado no Brasil. A autora chegou ao país em 1999, com a obra “Uma História de Deus”.

karen-armstrong ft1Karen Armstrong
Nasceu no dia 14 de novembro de 1944, na cidade de Wildmoor, Worcestershire, Inglaterra. Descendente de uma família católica de raízes irlandesas, tornou-se, com 16 anos, noviça da ordem Sociedade do Santo Menino Jesus. Em 1965, tomou os votos de freira. Ainda no mesmo ano, foi autorizada a estudar literatura na Universidade de Oxford.

Abandonou a ordem religiosa em 1969. Tentou ensinar na Universidade de Londres, mas a sua tese de doutoramento não conseguiu aprovação. Tornou-se, assim, professora num colégio feminino na cidade de Dulwich. Estreou como escritora em 1981, com o livro “Through the Narrow Gate” (“Pela Porta Estreita”). No total, são vinte obras publicadas, todas tendo como tema a religião.

Livros Publicados No Brasil
1999 — Uma História de Deus
2000 — Jerusalém: Uma Cidade, Três Religiões
2001 — Em Nome de Deus
2001 — Buda
2001 — Islam
2002 — Maomé: Uma Biografia do Profeta
2005 — A Escala Espiral: Memórias
2005 — Breve História do Mito
2007 — Bíblia: Uma Biografia
2008 — A Grande Transformação
2011 — Em Defesa de Deus
2016 — Campos de Sangue

Islam”, Um Estudo Da Religiao Muçulmana
26/09/2001 — A Modern Library, lançou a obra “Islam”, da britânica Karen Amstrong. Ela é uma das principais autoridades em história das religiões. Esse livro oferece um belo aparato informativo: mapas, bibliografia, cronologia, glossário de termos árabes e uma lista de figuras muçulmanas de maior destaque ao longo dos séculos. Uma constatação da narrativa: enquanto na maior parte das religiões o mundano e o espiritual formam reinos separados, no islamismo eles caminham juntos.

Na maioria das fés, segundo a autora, “o clamor da história é visto como incompatível com a verdadeira vida religiosa”. Mas a escritura sagrada dos muçulmanos lhes deu uma missão histórica. Sua salvação não está na remissão dos pecados, mas na criação de uma sociedade justa. Isso significa que os assuntos do estado formam a própria essência da religião islâmica. A autora estuda as consequências dessa união entre política e fé, abordando temas como o fundamentalismo, as relações do islã com a modernidade e a possibilidade de aplicar o conceito de democracia a um estado muçulmano.

Em Nome De DeusEstuda o Fundamentalismo
31/10/2001 — Pela Companhia das Letras, chegou às livrarias a obra “Em Nome de Deus”, da britânica Karen Armstrong. Estudiosa renomada das religiões, a autora se dedica a compreender, nesse livro, os movimentos fundamentalistas. Não somente o fanatismo islâmico, mas também aquele surgido no coração das outras grandes religiões monoteístas: o cristianismo e o judaísmo. Segundo ela, o traço comum a todos os fundamentalistas é o rechaço violento à modernidade e ao secularismo. Eles seriam, ainda, “uma forma de reconduzir Deus ao campo político”. A análise sobre a qual se debruça a obra começa no século XV. Mas a parte mais substancial tem mesmo a ver com os últimos 100 anos, período no qual esse tipo de devoção militante ganhou força e se tornou uma ameaça real.

A BíbliaUma Biografia”: A Busca De Sentido
21/11/2007 — Acaba de sair mais um livro da britânica Karen Armstrong, especialista em temas religiosos. “A Bíblia — Uma Biografia” parte da excelente coleção “Livros Que Mudaram o Mundo”. A autora revisa não apenas a história da redação das escrituras, mas também o modo como elas foram interpretadas ao longo dos tempos, da antiguidade aos dias seculares. Como nos livros anteriores, a ex-freira ensina que a “Bíblia” não deve ser lida de forma estreita e literal, como fazem os fundamentalistas. Mas como uma fonte de inspiração e de busca de sentido.