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Categoria: Escritores Estrangeiros
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Henning-Mankell15aHenning Mankell

05/09/2015 — O escritor sueco de romances policiais Henning Mankell, famoso em todo o mundo pela série de livros protagonizada pelo detetive Kurt Wallander, que apresentava uma visão desiludida da social-democracia escandinava, morreu aos 67 anos, vítima de câncer. Ele revelou, em 2014, que sofria da doença. O autor vendeu cerca de quarenta milhões de livros ao longo da carreira. Romancista e dramaturgo, deixou uma obra considerável de quase quarenta títulos, mais de dez protagonizados pelo detetive Kurt Wallander. Várias das suas obras são voltadas para o público infantil. A série sobre o inspetor Wallander, ambientada no sul da Suécia, teve início em 1991 com o livro “Faceless Killers” (“Assassinos Sem Rosto”). A obra foi adaptada para a televisão numa série protagonizada pelo ator Kenneth Branagh. Mankell nasceu no dia 3 de fevereiro de 1948, na cidade de Estocolmo, Suécia.

Assassinos-Sem-Rosto15aPlayboy — Agosto de 2001
Assassinos Sem Rosto
(Cia. das Letras, 304 páginas, 28 reais). A literatura policial nórdica costuma ser tão emocionante quanto a vida e a morte nas geleiras. Mankell, escritor e dramaturgo sueco, resolveu virar o jogo: inventou o inspetor de polícia Kurt Wallander e desandou a criar charadas criminosas para ele desvendar. O resultado é um espantoso fenômeno editorial. As histórias do autor passaram a vender feito pipoca. Entre elas, a de maior sucesso é esta, primeira obra de Mankell a ser lançada no Brasil. O livro é, no mínimo, uma sugestiva mancha de sangue na tradicional assepsia sueca (Hamilton dos Santos).

Os-Caes-De-Riga15aVeja — 30 De Julho de 2003
Os Cães de Riga
(Tradução de Beth Vieira, Companhia das Letras, 326 páginas, 33,50 reais). O sueco Henning Mankell é dramaturgo, diretor teatral, roteirista de televisão e autor de livros infanto-juvenis. Mas foi graças à série de romances policiais protagonizados pelo inspetor Kurt Wallander que se tornou conhecido fora do seu país. O detetive é um tipo atormentado que, paradoxalmente, só consegue dar um tempo em seus questionamentos existenciais quando se depara com um caso intrincado e sanguinolento. Em “Os Cães de Riga”, ele investiga o homicídio de dois cidadãos da Letônia, nos tempos em que esse país báltico lutava pela independência em relação à União Soviética.