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Categoria: Escritores novaiorquinos
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Robbins

HAROLD ROBBINS nasceu no dia 21 de maio de 1916 na cidade de Nova York, Estados Unidos. Morreu no dia 14 de outubro de 1997 na cidade de Palm Springs no Estado da Califórnia, vítima de insuficiência cardíaca. Teve uma infância difícil. Abandonado pelos pais, cresceu e fez os primeiros estudos num orfanato. Ao entrar na maioridade, trabalhou de gari, de sorveteiro e de atendente de restaurante. A vida só começou a melhorar quando abriu uma brecha para especular na bolsa de cereais. Ganhou dinheiro com vendas futuras de milho e açúcar, mas perdeu tudo na crise econômica do fim da década de 1930.

Sem dinheiro, seguiu de carona de Nova York para a cidade de Hollywood na Califórnia, onde passou a trabalhar nos estúdios da Universal Filmes. Subiu rápido na empresa. Antes dos trinta anos já era vice-presidente dessa companhia cinematográfica, na área de orçamento e estatística. Data dessa época, o interesse dele pela literatura. Leu alguns romances comprados para filmar e decidiu que podia fazer melhor. Combinando sexo, puritanismo e uma certa dose de confiança, o autor descobriu a fórmula do sucesso fácil. Mas o primeiro livro, o “Não Serás Um Estranho” de 1948, não teve muita repercussão junto ao público. No ano seguinte, porém, com o “Mercadores de Sonhos”, tornou-se conhecido nacionalmente.

Traduzidas para 32 idiomas, as obras do Harold Robbins estão entre as mais vendidas, com mais de 50 milhões de exemplares ao redor do mundo. Os romances dele têm sempre um desfecho moralista. Por mais depravados que sejam, os personagens acabam arranjando uma justificativa para condutas imorais ou, então, se regeneram totalmente. Por causa do sucesso, na segunda metade da carreira não escrevia uma linha sem receber um adiantamento equivalente a US$ 1 milhão. No Brasil, os primeiros 14 romances dele foram traduzidos pelo Nélson Rodrigues. Diversos livros foram adaptados para o cinema, com destaque para o “Os Desalmados” de 1949, o “Os Insaciáveis” de 1961, o “Escândalo Na Sociedade” de 1964 e o “A Mulher Só” de 1976. Pelos serviços prestados ao cinema, o autor tem o nome registrado na Calçada da Fama de Hollywood.