20201017Filosofia

17/10/2020 — A editora Edipro mandou para as livrarias a obra “Crítica da Razão Pura” do filósofo alemão “Immanuel Kant”. Essa obra é considerada pelos críticos um divisor de águas da filosofia ocidental. O texto revolucionou a forma como as pessoas percebem e lidam com o conhecimento. Na criação, o filósofo traça as fronteiras do conhecimento humano ao delinear um afastamento das formas precedentes de concepção. A edição conta com nova tradução do alemão, com notas e numeração referencial da Academia de Ciências daquele país. A “Crítica da Razão Pura” foi lançado originalmente em 1781 e relançado com alterações em 1787. A obra deu início ao chamado “idealismo alemão”.

Kant
EMANUEL KANT nasceu no dia 22 de abril de 1724 e morreu no dia 12 de fevereiro de 1804 na cidade de Königsberg, então reino da Prússia (atual Alemanha). Filho de pai artesão, educou-se num ambiente marcado pelas ideias religiosas pietistas. Essas ideias pregavam a regeneração interior através da meditação pessoal das escrituras. Entrou para a universidade em 1740. Depois de formado, passou a dar aulas na universidade da cidade natal. Nessa instituição desenvolveu toda a carreira. Formou-se intelectualmente com base no interesse acentuado pelas ciências físicas e matemáticas. Kant deixou uma vasta obra. Desde 1770, compôs uma série de opúsculos sobre física, astronomia e filosofia.

Entre os estudos filosóficos destacam-se: “Considerações Sobre o Otimismo” (1759), “O Único Fundamento Possível de Uma Demonstração da Existência de Deus” (1763) e “Observações Sobre o Sentimento do Belo e do Sublime” (1764). Já havia escrito, portanto, diversos trabalhos quando publicou em 1781 a obra mais importante: “Crítica da Razão Pura”. A ela seguiram-se: “Prolegômenos a Toda Metafísica Futura” (1783), “A Crítica da Razão Prática” (1788) e “Crítica do Juízo” (1790). Considerado pelos críticos como o principal filósofo da era moderna, o Kant deixou 19 obras escritas. Ficou famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental. A filosofia da natureza dele é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceitual dominante no Século 20.


 

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