George Sand

AMANDINE AURORE LUCILE DUPIN nasceu no dia 1.º de julho de 1804, na cidade de Paris, capital da França. Morreu no dia oito de junho de 1876, na cidade de Nohant. Tendo perdido os pais ainda criança, foi criada pela avó materna. Entre 1817 e 1820, esteve internada num convento da Ordem Agostiniana na capital francesa. Em 1822, casou-se com Casimir Dudevant, filho de um barão. Mais tarde, enfastiada com a vida conjugal, tornou-se amante de um vizinho, o intelectual Stéphane de Grandsagne. Por causa dessa ligação, rompeu com a religião e se desvencilhou de inibições morais. O amante teria sido o pai da sua filha Aurora. Em 1830, separou-se amigavelmente do marido e se uniu ao escritor Jules Sandeau.

O autor lhe despertou o gosto pelas letras. Com ele, escreveu o livro “Rosa e Branco”, publicado sob o pseudônimo de Jules Sand. Depois disso, prosseguiu sozinha como George Sand. Publicou, sucessivamente, os romances “Indiana” e “Valentine”, ambos de 1832, e “Lélia” (1833). Por essa época, manteve em Veneza tempestuoso romance com o poeta Alfred de Musset, abandonando-o, depois, por um médico italiano. Publicou a seguir os romances “Jacques” (1834), “André” (1835), “Mauprat” (1837) e “Cartas de Um Viajante” (1837). Sob a influência do Michel de Bourges, orientou-se para a política. Começou a professar, assim, um socialismo idealista, tingido de um misticismo humanitário. Essa tendência manifestou-se em diversas obras, com destaque para o livro “A Revista Social”, de 1845.

Essas ideias acham-se também contidas no romance “O Companheiro da Viagem Pela França” (1840). Seus ideais políticos levaram-na à ação durante a revolução de 1848, assumindo o cargo de redatora do jornal “Boletim da República”. Mais à frente, afastou-se dessas atividades. Na propriedade que herdara da avó, escreveu os romances “A Pequena Fadette” e “Os Mestres Sineiros”, publicados em 1849 e 1853, respectivamente. Depois, voltou-se para o próprio passado com os livros “História da Minha Vida” (1855) e “Ela e Ele” (1859). Seguiu-se uma série de obras, com destaque para o “Impressões e Lembranças”, de 1876, com reminiscências autobiográficas. No total, escreveu mais de setenta livros. De acordo com os críticos, a vida da autora foi mais audaciosa do que suas obras, a começar pela afirmação dos direitos da mulher numa sociedade revestida de preconceitos.

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