Rincón

13/04/2022 — Vítima de acidente automobilístico, morreu na cidade de Cáli, capital do Departamento do Vale do Cauca na Colômbia, o ex-futebolista Freddy Rincón. Nascido no dia 14 de agosto de 1966 na cidade de Boa Ventura no mesmo departamento, era um dos principais ídolos do futebol do país. De acordo com as informações, ele dirigia um carro em alta velocidade que, ao atravessar uma avenida, se chocou violentamente contra um ônibus. Com traumatismo craniano, o ex-jogador ficou menos de dois dias hospitalizado, passou por cirurgias, mas não resistiu. O último registro do Rincón na área do futebol é o cargo de técnico da Associação Atlética Flamengo da cidade de Guarulhos em São Paulo em 2011.

01Como jogador, o Rincón se destacava como segundo volante de muita força, técnica e poder de finalização. Começou a carreira em 1984 nas categorias de base do Atlético Boa Ventura, time da cidade natal. Profissionalizou-se no mesmo clube em 1986, mas no mesmo ano transferiu-se para o Esporte Tolima, time da primeira divisão colombiana. Chegou à seleção do  país em 1989. Levou o selecionado a conquistar o terceiro lugar na Copa América de 2003.

Pela seleção, disputou 84 partidas oficiais e participou das copas do mundo de 1990, 1994 e 1998. No Brasil, defendeu as cores do Palmeiras, do Corínthians e do Santos. O destaque vai para a passagem pela equipe corintiana, com a qual faturou os campeonatos brasileiros de 1998 e 1999, o Campeonato Paulista de 1999 e o Mundial de Clubes de 2000. Transformou-se, assim, num ídolo da torcida. Na Europa, jogou no Nápoli da Itália e no Real Madrid da Espanha. Antes de pendurar as chuteiras, ainda teve fôlego para um novo período no Corinthians em 2004.

Carreira & clubes
1985-1986   BOA VENTURA
1986-1987   TOLIMA
1988-1990   INDEPENDIENTE
1990-1993   AMÉRICA CÁLI
1994-1994   PALMEIRAS
1994-1995   NÁPOLI ITÁLIA
1995-1996   REAL MADRID
1996-1997   PALMEIRAS
1997-2000   CORINTHIANS
2000-2001   SANTOS F. C.
2001-2001   CRUZEIRO
2004-2004   CORÍNTHIANS

 

di-stefano2Di Stéfano: um dos melhores

07/07/2014 — Presença certa em qualquer lista respeitável dos melhores futebolistas de todos os tempos, Alfredo Di Stéfano morreu, aos 88 anos, no hospital Gregorio Marañón, em Madri, três dias após sofrer uma parada cardíaca quando saía de um restaurante. O ex-atacante permanecia internado na CTI do hospital em estado grave desde sábado. Maior jogador da história do Real Madrid, o argentino naturalizado espanhol foi um craque à frente do seu tempo: seu estilo de jogo técnico e eficiente já carregava características do que mais tarde seria chamado de futebol moderno. Polivalente, driblava, armava e finalizava com o mesmo brilhantismo. Era um mestre em ocupar os espaços do campo.

di-stefano3Alfredo Estéfano Di Stéfano Laulhé nasceu no dia 7 de julho de 2014, na cidade de Buenos Aires, Argentina. Quando criança, não se imaginava como jogador de futebol, preferindo a carreira de aviador. Só começou a gostar aos 17 anos, quando passou a jogar no time do bairro. Em seguida, um ex-jogador o levou para um teste no River Plate. Foi aceito e passou a integrar a quarta categoria do clube. Estreou no time profissional em 1945, quando o River Plate possuía um esquadrão conhecido como “La Máquina”, conquistando o campeonato argentino daquele ano. Transferiu-se para o Milionários, da Colômbia, em 1949. Chegou ao Real Madrid, da Espanha, em 1957, encerrando a carreira em 1961. Participou de 841 partidas e marcou 647 gols, segundo os dados estatísticos da Fifa. Foi treinador no período de 1967 a 1991.

di-stefano4Títulos conquistados como jogador
1945 — Campeonato Argentino (River Plate)
1947 — Campeonato Argentino (River Plate)
1947 — Campeonato Sul-Americano (Seleção Argentina)
1949 — Campeonato Colombiano (Milionários)
1951 — Campeonato Colombiano (Milionários)
1952 — Campeonato Colombiano (Milionários)
1953 — Campeonato Colombiano (Milionários)
1953 — Copa da Colômbia (Milionários)
1954 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1955 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1955 — Copa Latina (Real Madrid)
1956 — Liga dos Campeões da Europa (Real Madrid)
di-stefano51957 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1957 — Copa Latina (Real Madrid)
1957 — Liga dos Campeões da Europa (Real Madrid)
1958 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1958 — Liga dos Campeões da Europa (Real Madrid)
1959 — Liga dos Campeões da Europa (Real Madrid)
1960 — Liga dos Campeões da Europa (Real Madrid)
1960 — Mundial de Clubes (Real Madrid)
1961 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1962 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1962 — Copa da Espanha (Real Madrid)
1963 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)
1964 — Campeonato Espanhol (Real Madrid)

di-stefano6Títulos conquistados como treinador
1969 — Campeonato Argentino (Boca Juniors)
1969 — Copa Argentina (Boca Juniors)
1971 — Campeonato Espanhol (Valência)
1980 — Recopa Europeia (Valência)
1980 — Supercopa Europeia (Valência)
1981 — Campeonato Argentino (River Plate)
1990 — Supercopa da Espanha (Real Madrid)


bola de ouro21Bola
de Ouro

29/11/2021 — O futebolista Lionel Messi recebeu o sétimo prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em cerimônia realizada pela revista France Football em Paris. O agora craque do Paris Saint-Germain superou na reta final outros favoritos como o atacante polonês Robert Lewandowski do Bayern de Munique, o português Cristiano Ronaldo do Manchester United e o meio-campista brasileiro Jorginho Frello do Chelsea. A eleição recebeu num primeiro momento votos dos capitães de todas as seleções mundiais e de técnicos. Depois, a Fifa abriu a votação popular no portal da entidade na internet. Além desta, o Messi ganhou o prêmio em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021.

psg1Lionel Messi
LIONEL ANDRÉS MESSI nasceu no dia 24 de junho de 1987, na cidade de Rosário, Argentina. Desde criança demonstrava grande apego à bola, a ponto de se negar a ir às compras com a família quando não lhe deixavam levar alguma bola. Daria seus primeiros passos nas categorias menores do Abanderado Grandoli, um pequeno clube onde os outros membros da família já haviam jogado.

Entrou para a equipe após ser chamado pelo velho treinador para completar o time para uma partida. Quando completou sete anos, ingressou então nas divisões menores do Newell's Old Boys. Com onze anos detectou-se um problema hormonal que retardava o seu desenvolvimento ósseo de Messi e, consequentemente, seu crescimento. Foi para a Espanha em 2000. La, ficou até 2003 realizando tratamentos para ganhar massa muscular. Estreou na equipe “c” do Barcelona em 2003, com apenas 16 anos. Nessa categoria, fez dez jogos e marcou cinco gols.

Em 2004, passou para a equipe “b”, pela qual fez 22 jogos e marcou dez gols. Ainda em 2004, passou a atuar pela equipe principal e foi convocado pela primeira vez para integrar a seleção de seu país. Pelo time espanhol até setembro de 2021, disputou 778 jogos, marcou 672 gols e ganhou 34 títulos. Pela Seleção Argentina, de 2005 a 2021, disputou 158 jogos e marcou 80 gols. Entre os títulos mais importantes na carreira estão o Mundial de Clubes em três ocasiões, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 e a Copa América em 2021. Neste ano transferiu-se para o Paris Saint Germain, com o qual faturou o Campeonato Francês da temporada 2021-2022.


pedro-rocha2Pedro Rocha

Pedro Rocha, ex-ídolo do São Paulo e da seleção uruguaia, morreu nesta segunda-feira (02/12/2013), aos 70 anos, na sua casa na capital paulista. A informação foi confirmada por seu filho, Pedrinho. O meia-atacante jogou quatro Copas do Mundo, foi ídolo no Peñarol, do Uruguai, (81 gols em 159 jogos), no São Paulo (113 gols em 375 jogos), e da Celeste Azul (17 gols em 52 jogos). Era também apreciado por Pelé, que o considerava um dos cinco maiores de todos os tempos.

Pedro Virgilio Rocha Franchetti nasceu no dia 3 de dezembro de 1942, na cidade de Salto, São Paulo. Mudou-se com a família para o Uruguai com apenas um ano e meio de idade e se naturalizou naquele país. Em 1960, chegou ao Peñarol, que era bicampeão uruguaio e tinha um elenco de craques. Foi deslocado para a ponta direita. Ganhou três títulos seguidos, completando o famoso “quinquênio” saudado até hoje pelos torcedores do clube. Foi ainda campeão uruguaio em 1964, 1965, 1967 e 1968. Ganhou três Libertadores — 1960, 1961 e 1966. Na última, marcou cinco gols em dois jogos seguidos, com diferença de 20 dias, contra o grande rival Nacional. Ganhou o Mundial de Clubes em 1961 e 1966.

pedro-rocha in1Pela Seleção Uruguaia, estreou em 29 de novembro de 1961 com uma derrota contra a União Soviética. Em 1967, fez o único gol da vitória sobre a Argentina, o que garantiu a Copa América para o seu país. Chegou ao São Paulo em 15 de setembro de 1970, para se juntar a Gérson Nunes e Toninho Guerreiro, duas grandes contratações que o tricolor havia feito para buscar um título paulista. O clube, que construía seu estádio, estava há treze anos sem vencer. O seu começo foi decepcionante. Não conseguia se acertar num time que já tinha um craque como Gérson. Chegou a ser escalado como centroavante. Foi para a reserva. Até o final de 1971, havia feito 59 jogos e 13 gols — e colaborado com os dois títulos.

No ano seguinte, já sem Gérson, deslanchou. Fez 56 jogos e 25 gols. Foi o primeiro estrangeiro a ser artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 gols, juntamente com Dadá Maravilha. Em 1975, foi campeão paulista novamente. Em 1977, deixou o time paulistano por não se adaptar ao estilo imposto pelo técnico Rubens Minelli. Foi para o Coritiba e ganhou o campeonato paranaense. Antes de se aposentar, em 1980, teve passagens pelo Palmeiras, Bangu e Monterrey, do México. Trabalhou como treinador no Mogi Mirim, Portuguesa e Internacional. Foi dono de bingo e teve problemas financeiros graves. Ao morrer, tinha uma aposentadoria de R$ 1.800,00. O São Paulo ajudava em seu tratamento médico. Foi apelidado de “Verdugo”, pela facilidade em fazer gols.

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