No dia três de janeiro de 1521, o Papa Leão X baixou o decreto de excomunhão (“Decet Romanum Pontificem”) do monge alemão Martinho Lutero. Crime do dito cujo: negou-se a renegar as suas ideias lançadas no bojo das noventa e cinco teses em 1517. Nessas teses, o Lutero combate a corrupção no seio da igreja e diversos dogmas, entre os quais aquele do perdão divino decorrente do comércio de indulgências. O monge defendia, com base em sua interpretação das Sagradas Escrituras que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos humanos, mas tão somente pela fé no Cristo Jesus. Depois de excomungado, o Lutero deu início ao ramo protestante da igreja (luteranismo).
O dia dois de janeiro de 1884 marcou a fundação da Federação Espírita Brasileira. Os objetivos básicos da entidade são a difusão do espiritismo no país, a publicação de obras psicografadas e a assistência social através de entidades não governamentais associadas. De acordo com os dados, a FEB já editou mais de dez milhões de livros do Alan Kardec, o educador formulador da doutrina. Do médium Chico Xavier são mais de quinze milhões de livros. Na área da filantropia são centenas de entidades espalhadas pelo Brasil. Na cidade de Franca são diversos centros espíritas. Entre as entidades locais, destacam-se a Fundação Hospital Alan Kardec (atendimento a portadores de deficiência mental) e a Fundação Judas Scariotes (acolhimento de idosos).
Entrou em vigor no dia 1.º de janeiro do ano 45 a.C. o Calendário Juliano. O calendário leva em consideração os movimentos do Sol, alinhado pelas estações do ano, à semelhança do calendário egípcio. As principais características são: fixação do ano em 365 dias, o ano comum, fixação do ano em doze meses e acréscimo de um dia a cada quatro anos (ano bissexto) para ajustamento. Na história do calendário romano, o primeiro foi estabelecido pelo Rômulo, o fundador da cidade, em 753 a.C. Este foi modificado posteriormente pelo rei Numa Pompílio (715-673 a.C.). O Calendário Juliano também recebeu atualização em 1582 num ato do Papa Gregório XIII. É o utilizado nos dias de hoje.