Literatura
& mitologia

27/08/2021 — Está nas livrarias o livro “A Canção de Aquiles”, um spin-off do poema épico “Ilíada” do grego Homero. A autora americana Madeline Miller, uma professora de latim e grego, concebeu o romance com foco na amizade entre o herói Aquiles e o Pátroclo. Os dois cresceram juntos. Desenvolveram um relacionamento que alguns autores sustentam ter sido homossexual. Quando estourou a Gerra de Troia, o Aquiles se fez acompanhar do amigo. No conflito, o Aquiles, por desavenças com o rei Agamenon por causa de uma mulher (Briseida), abandona o conflito. Só volta à luta após ser informado da morte do Pátroclo pelo herói troiano Heitor. O “A Canção de Aquiles” foi lançado originalmente nos Estados Unidos em 2011. O livro tem 336 páginas.

troia1Aquiles

Filho do Peleu, rei da Ftia, na Tessália, e da deusa Tétis. Para torná-lo imortal, a mãe passou ambrosia no corpo dele e o manteve sobre o fogo. Depois, mergulhou-o no Rio Estige, cujas águas deveriam fazê-lo invulnerável. Mas, ao submergi-lo, segurou-o por um dos calcanhares que, desta forma, não foi tocado pela água e ficou sendo o único ponto vulnerável do herói. Confiado ao Fênix, aprendeu dele a arte da eloquência e o manejo das armas. Passou, depois, aos cuidados do centauro Quiron, o qual o alimentou com entranhas de leões e javalis para lhe transmitir a força dos animais. Também ensinou a ele a arte da medicina. Foi o principal herói grego da Guerra de Troia.

Tendo ouvido do célebre adivinho Calcante que o filho morreria naquela guerra, Tétis o disfarçou de mulher e o levou para a corte de Licomedes, onde ele se dedicou a trabalhos femininos. Sigilosamente, porém, revelou sua identidade a Deidâmia, filha do rei, pela qual se apaixonara. De sua união com ela, nasceu Pirro e Neoptólemo. Também descoberto por Ulisses, seguiu com o rei Ítaca para Troia. Apesar dos conselhos da mãe, preferiu uma vida curta, mas gloriosa, a uma vida longa, porém obscura. Logo se tornou conhecido por suas façanhas, conquistando várias cidades da CilíciaDurante a Guerra de Troia, desentendeu-se com o comandante supremo, o rei Agamenon, o qual lhe arrebatara a escrava Briseis, cativa de guerra. Em protesto, retirou-se da luta, o que acarretou inúmeras derrotas para os gregos.

Quando seu amigo Pátroclo foi morto pelo herói troiano Heitor, retornou ao combate, usando uma armadura mágica, forjada pelo deus do fogo, Hefesto, a pedido de Tétis. Na luta, matou Heitor, arrastou o corpo do adversário em torno da cidade de Troia e o entregou, depois, ao rei Príamo.Foi morto pelo príncipe Páris, com uma flechada no calcanhar, quando ia ao encontro de Polixena. Segundo a lenda, a flecha teria sido conduzida ao seu único ponto vulnerável do corpo pelo deus da luz Apolo. Este, que estava do lado dos troianos contra os gregos, teria sido desrespeitado pelo herói quando a luta teve início: ao chegar a Troia ele teria decepado com a espada a cabeça das estátuas de Apolo localizadas nos templos troianos. Sua história foi inúmeras vezes contada em filmes, com destaque para Troia (2004), em que foi encarnado pelo astro Brad Pitt.


 

 



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