Nasceu no dia 11 de julho de 1930, na cidade de Nova York, Estados Unidos.
Sempre foi um espécie de guerreiro solitário no mundo literário. Nos anos de 1950, combateu a “nova crítica” de T. S. Eliot, então a tendência prevalecente nas aulas de literatura. Na década de 1970, bateu-se com os desconstrucionistas, um grupo de intelectuais em sua maioria europeus para o qual a linguagem era, essencialmente, destituída de sentido. Nos anos de 1990, depois de publicar seu livro O Cânone Ocidental, se viu em confronto com multiculturalistas e feministas literárias. Depois, provocou a ira dos fãs de Harry Potter ao expressar seu desprezo pelo aprendiz de feiticeiro nas páginas do Walt Street Journal.
Em 2000, foi lançado no Brasil o livro Shakespeare — A Invenção do Humano, em que faz uma espécie de cânone dos personagens shakespereanos. Essa, porém, não foi a intenção declarada da obra. Em tese, ela se compõe de pequenos ensaios sobre as principais peças do autor britânico. Só que o crítico não se detém no enredo das obras. Ele disseca o perfil dos personagens, comparando-os uns com os outros e, disfarçadamente, os hierarquiza. Inclui, ainda, pequenas sinopses das peças nos capítulos para facilitar a vida do leitor que não está familiarizado com a obra de Shakesperare.
Em 2003, o autor publicou Contos e Poemas para Crianças Extremamente Inteligentes de Todas as Idades — Primavera. Para ele, a divisão que se faz entre literatura infantil e adulta é uma heresia. O ideal, em sua opinião, é que desde cedo as crianças tenham contato com os clássicos para não se tornarem leitores limitados. Guiou-se por essa visão ao conceber a antologia. Na obra, há muita poesia, sobretudo de ingleses como Shakespeare e o romântico John Keats. E também contos de autores como o anglo-indiano Rudyard Kipling e uma fábula de Esopo. Ainda em 2003, foi lançado o livro Gênio, em que aborda as cem mentes mais brilhantes da literatura mundial, entre elas o brasileiro Machado de Assis.
No livro Hamlet — Poema Ilimitado, de 2004, fez uma declaração de amor à obra de William Shakespeare. Esse livro nasceu de sua insatisfação com Shakespeare — A Invenção do Humano. Depois de dedicar um longo capítulo aos temas e origens de Hamlet, percebeu que o livro não refletia seus verdadeiros sentimentos acerca da peça. Para consertar 0 erro, escreveu esse outro, no qual descasca camadas de história e teoria para trazer à tona as suas reações mais pessoais à sua obra literária favorita. Em Onde Encontrar a Sabedoria, de 2005, estabelece confrontos entre os autores que estuda. Dos nove capítulos do livro, sete são dedicados a comparações entre dois escritores.
Ele alinha os sábios da moral (Homero e Platão), os sábios do humanismo (Montagne e Francis Bacon) e os sábios da personalidade (Cervantes e Shakespeare). Já Jesus e Javé — Os Nomes Divinos, lançado em 2006, pode ser lido como um exame da matriz de todos os casos de influência: a relação entre o Novo Testamento cristão e a Bíblia hebraica. Em 2008, saiu no Brasil o livro Anjos Caídos, em que o autor continua a dissecar os escritos da Bíblia. Nesse livro, ele trata de analisar a relação do demônio (satã) com Deus. Em 2010, foi lançado nos Estados Unidos o original de Till and My Song — A Gathering of Last Poems, que ainda não foi traduzido para o português. A obra reúne os cem maiores poemas de todos os tempos, na visão do autor.