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Categoria: Escritores Italianos
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20200320bOvídio

PÚBLIO OVÍDIO NASO nasceu no dia 20 de março do ano 43 a.C., na cidade de Sulmona, Província de Áquila, República Romana. Morreu em dia e mês incertos do ano de 17 d.C., na cidade de Tomis (atual Constança), Romênia. Nascido no seio de uma família rica, começou a estudar ciências jurídicas, mas abandonou a escola para se dedicar totalmente à poesia. Embora tenha se casado três vezes, dedicou os seus primeiros versos a Corina, pseudônimo que encobria a identidade da Júlia, filha do imperador Otávio Augusto, com a qual jamais se uniu formalmente.

Gozava de grande prestígio na corte imperial. Mas, inesperadamente, um decreto do imperador o condenou ao exílio na cidade de Tomis, situada às margens do Mar Negro. O pretexto para a punição foi a publicação da obra “A Arte de Amar”. Mas, de acordo com numerosos historiadores, ele teria sido banido devido às relações amorosas com a filha do imperador. Depois de muitos pedidos de clemência, o imperador Augusto esteve inclinado a atendê-lo. Mas com a morte deste e a ascensão do Tibério Cláudio Nero, perdeu totalmente a esperança de indulto. Morreu depois de dez anos de desterro.

Entre as obras que chegaram ao Século XX, incluem-se poemas eróticos e mitológicos, elegias, uma sátira e fragmentos de um poema didático. Na obra “Amores”, editada em cinco livros entre os anos 22 e 15 a.C., estão alguns dos maiores poemas eróticos romanos. Da mesma época está a obra “Heroides”. São 21 cartas em versos elegíacos atribuídos a heroínas mitológicas. Também em versos elegíacos está a obra “A Arte de Amar”. Nesse poema didático, o poeta expõe em três livros a estratégia para a conquista amorosa. Da obra “Fastos”, poema mitológico, escrito originalmente em doze livros, restaram apenas seis. Eles tratam de festas, cultos populares e superstições dos romanos. Na obra “Metamorfoses”, o poeta narra histórias mitológicas. Por ter morado muito tempo na região, é, na atualidade, considerado um poeta romeno.