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ANTÔNIO ERASMO DIAS
nasceu no dia 2 de junho de 1924, na cidade de Paraguaçu Paulista, São Paulo. Morreu no dia 4 de janeiro de 2010, na cidade de São Paulo, vítima de câncer no estômago.

Coronel, era integrante da linha dura do Exército Brasileiro durante o regime militar. É lembrado pelo seu desempenho à frente da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo entre 1974 e 1979. Subordinadas a ele estavam instituições como o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), palco de tortura aos opositores do regime, e os legistas que atestaram como suicídio o assassinato do jornalista Vladimir Herzog e o do operário Manoel Fiel Filho. Em 1977, comandou o cerco violento a estudantes reunidos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que resultou na prisão de novecentas pessoas.

Exaurido o seu papel executivo no regime militar, candidatou-se e se elegeu deputado federal em 1978. A partir de 1987, exerceu três mandatos consecutivos de deputado estadual. Em 1991, em entrevista, admitiu ter usado a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para contrabandear armas, com as quais queria combater o perigo comunista que, segundo ele, rondava o país. Politicamente enfraquecido pelo movimento de redemocratização, ainda teve forças para se eleger vereador no município de São Paulo, cargo que ocupou até 2004. Deixou três livros publicados: Reflexões de Uma Vida (1988), Doutrina de Segurança e Risco (1990) e Segurança dos Cidadãos (2005). Foi um dos mais ativos e também um dos mais polêmicos militares brasileiros.


 

 

 



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