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Categoria: Mitos Gregos
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ECO na Mitologia Grega era uma ninfa das montanhas. Era muito tagarela. Com isso, entretinha a deusa da família Hera, enquanto o deus supremo Zeus cortejava as outras belas ninfas. A deusa tinha um ciúme doentio do deus, um inveterado Don Juan. Quando a Hera percebeu o estratagema da Eco com o fim de beneficiar o deus supremo, privou-a da fala, condenando-a a somente repetir a última sílaba das palavras pronunciadas diante dela.

Eco era apaixonada pelo Narciso. Privada da fala, não pôde declarar esse amor. Assim, o jovem a abandonou. A ninfa, desesperada, embrenhou-se nos bosques para fugir de outros convívios. Definhou tanto que, passado algum tempo, só restou dela uma voz que faz eco nas montanhas. Segundo outra versão menos abonada, a Eco teria sido objeto do desejo do deus . Como não retribuía esse amor, o deus suscitou contra ela o furor dos pastores. Os pastores a despedaçaram e espalharam os membros dela sobre a terra. Mas a voz da ninfa permaneceu viva por toda parte.

Referências

HERA — Uma das divindades do Monte Olimpo, era filha do deus Cronos com a deusa Gaia. Depois que o irmão Zeus venceu o pai pelo controle do mundo, uniu-se a ele. Dessa união nasceram os deuses Ares (guerra), Hebe (trabalhos domésticos), Hefestos (fogo) e Ilítia (parto). Por causa do ciúme do marido, impôs os célebres trabalhos ao herói Héracles (Hércules), filho bastardo do Zeus. Mais tarde entre os romanos passou a ser chamada de Juno.

NARCISO — Era filho do Rio Cefiso com a ninfa Liríope. Era um belíssimo rapaz. Permaneceria assim por longos anos se não tivesse conhecimento da própria beleza. Um dia, abaixando-se numa fonte para saciar a sede, ele viu a sua imagem na água e se apaixonou por si mesmo. Indiferente ao mundo, inclinou-se sobre a imagem e se deixou morrer. Por isso, quando alguém se vangloria da própria beleza, diz-se que ele ou ela está com “complexo de Narciso”.

— Era filho do deus mensageiro Hermes com a ninfa Driopeia. Meio homem e meio animal, com torso humano coberto de pelos negros, cabeça e pés de bode. Era a divindade protetora dos pastores e dos rebanhos. Mais tarde o nome dele passou a significar na gramática um prefixo que significa “tudo”. Assim, temos os jogos pan-americanos, com países de toda as Américas (Sul, Central e Norte). Temos também as pandemias, doenças que atingem todo o mundo, etc.