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Categoria: Imperadores Romanos
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claudio-i-roma1Cláudio Druso

TIBÉRIO CLÁUDIO DRUSO NERO nasceu no dia 1.º de agosto do ano 10 antes da Era Cristã, na cidade de Lyon (hoje uma das mais importantes da França). Morreu no dia 13 de outubro do ano de 54, na cidade de Roma. Filho do Druso, irmão do imperador Tibério, foi mantido nos bastidores da política romana devido às suas enfermidades físicas e aparente falta de capacidade intelectual. Assim, viveu num quase isolamento. Quando Calígula subiu ao trono, tornou-se mais proeminente, ocupando, inclusive, o cargo de cônsul.

Quando o imperador foi assassinado em janeiro de 41, foi aclamado imperador pelos soldados. Numa primeira fase do seu reinado, as fronteiras foram estendidas, com a anexação da Mauritânia (África) em 43, a conquista da Bretanha Meridional em 43-47, retorno da Província da Judeia e a redução da Província da Trácia em 46. Houve uma extensão dos governos procuratoriais nas províncias. Os procuradores tinham jurisdição igual à do imperador em todos casos relativos à arrecadação de tributos. Foram também instituídos salários fixos, mas um dos fatos mais notáveis do período foi o poder que os libertos do imperador adquiriram. Embora permanecendo como seus servos particulares, na prática tornaram-se ministros poderosos.

De temperamento justo e bom, mas extremamente fraco, quase irresponsável, deixou-se governar pela esposa Valéria Messalina e pelos libertos, que, em seu nome, cometeram os mais diversos crimes. Finalmente, cansado das depravações da esposa, condenou-a à morte no ano de 48. Logo após a morte da primeira esposa, casou-se com sua sobrinha Agripina Menor, que o induziu a deixar o seu filho (Britânico) e a adotar como herdeiro Nero, filho de um casamento anterior. Antes de participar da administração do império, especializou-se em estudos históricos, tendo escrito várias obras a respeito das cidades gregas e da república romana. O escritor inglês Robert Graves escreveu sobre ele os livros Eu, Claudius, Imperador e Claudius, o Deus, e Messalina, biografias baseadas, segundo o autor, em pesquisas realizadas em documentos arquivados em Roma. Nesses documentos, estaria a prova de que o imperador teria sido envenenado por Agripina para que o filho Nero, então com dezessete anos, assumisse o trono.