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12/04/2019 — A editora Planeta está mandando para as livrarias a obra “Catarina de Médici”, a vida da rainha que mudou a história da França entre 1547 e 1559. A trama é cheia de poder, estratégia, intriga e traições. Nascida na Itália e órfã na infância, a biografada casou-se com o rei Henrique II quando tinha apenas catorze anos. Logo passou por humilhações infligidas pela amante do rei. Após a morte do marido, virou regente do reino. Extremamente rica e bonita, foi muitas vezes retratada como uma mulher inescrupulosa. Nessa biografia, a autora, a britânica Leonie Frieda, procurou se afastar dos estereótipos. Apresenta a Catarina como uma política inteligente, uma estrategista que soube restaurar a paz na França num período turbulento.

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CATARINA MARIA ROMOLA DI MÉDICI nasceu no dia 13 de abril de 1519, na cidade de Florença, Região da Toscana, Itália. Morreu no dia cinco de janeiro de 1589, no castelo da cidade de Blois, França. Era filha do Lourenço II de Médicis, duque da cidade de Urbino, Itália, e da Maria de La Tour d´Auvergne. Casou-se em 1533 com o Duque de Órleans, o qual se tornou rei da França como Henrique II, em 1547. Tiveram dez filhos.

Inicialmente, não desempenhou papel importante na política francesa, sobrepujada pela Diana de Poitiers, Duquesa de Valentinois e amante do rei. Em 1552, foi nomeada regente do reino, com poderes limitados, enquanto o rei dirigia a campanha militar de Metz. Com a morte do soberano em 1559, a coroa foi herdada pelo filho Francisco II. Este morreu no ano seguinte. Foi, então, novamente, nomeada regente na menoridade do novo rei, o Carlos IX. Apesar da regência terminar em 1563, dominou o filho-rei até o fim da sua vida.

Como regente, mostrou muita habilidade política e, segundo alguns historiadores, falta de escrúpulos. Procurando manter o equilíbrio entre católicos e protestantes nas lutas religiosas, assinou o Édito de Tolerância de Ambroise, em 1563, e a Paz de São Germano, em 1570. Para subtrair o filho-rei da influência do almirante Gaspar de Coligny, fez vistas grossas ao Massacre de São Bartolomeu, ocorrido em 1572. O rei Henrique III, que, em 1574, sucedeu o irmão Carlos IX no trono, mostrou-se mais independente em relação à mãe. Na parte social, Catarina levou para a França o gosto pelo luxo e a beleza. Construiu o Palácio das Tulherias, em Paris, e, frequentemente, dava festas à maneira italiana.


 

 

 



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