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FELISBERTO CALDEIRA BRANT PONTES nasceu no dia 19 de setembro de 1772, na cidade de Mariana, Minas Gerais. Morreu no dia 13 de junho de 1842, na cidade do Rio de Janeiro. Estudou na Academia Real dos Guardas-Marinhas em Lisboa. Logo a seguir, foi enviado para Angola como ajudante de ordens do governador local. A presença naquele continente estava ligada à tentativa de travessia da África, incumbida pela coroa portuguesa ao ex-professor, o astrônomo paulista Francisco José de Lacerda e Almeida. Voltou para o Brasil em 1807 junto com o Dom João VI.

Estabeleceu-se em Salvador. Nessa época, graças à iniciativa dele, introduziu-se a vacina contra a varíola e inaugurou-se a linha de navegação entre a capital baiana e a cidade de Cachoeira. Como militar, distinguiu-se em 1816 no comando de um dos setores que operavam no sul quando da ocupação da Banda Oriental do Uruguai. Em 1820, após a revolução constitucionalista da cidade do Porto, Portugal, ficou ao lado do partido favorável à separação do Brasil e Portugal. Foi membro da Assembleia Constituinte convocada logo após a independência como representante da Bahia. Em 1822, partiu para Londres, Inglaterra, a fim de negociar o reconhecimento do império brasileiro e levantar empréstimos.

Nomeado comandante do exército do sul, dirigiu as operações brasileiras na guerra contra as províncias do Prata entre 1825 e 1828, na qual o Uruguai se tornou um território independente. De volta à corte, tornou-se tutor da Dona Maria da Glória, a futura rainha Maria II. Serviu também de intermediário nos negócios relativos ao segundo casamento do Dom Pedro I com Dona Amélia Augusta Eugênia, princesa de Leuchtenberg e d´Eichstadt. Voltou a ocupar o Ministério da Fazenda, entre 1829 e 1830, mas, incompatibilizado com o Dom Pedro I, foi exonerado do cargo. Publicou, então, uma brochura contra o ato, contribuindo para o clima que culminou com a abdicação do imperador em 1831. Na regência do Padre Antônio Feijó, foi encarregado de uma missão diplomática em Londres. De volta ao Brasil, retirou-se da vida política.


 

 



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