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Categoria: Políticos Mineiros
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anastasia1Antônio Anastasia

O destaque da entrevista das páginas amarelas da VEJA que chegou às bancas no domingo (15/09/2013) é o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia. De acordo com a revista, para ele, a política ainda é um território relativamente novo. Até 2003, ele era um técnico — e dos bons. Como secretário de Aécio Neves, coordenou a implantação de um conjunto de medidas destinado a cortar despesas e otimizar o funcionamento da máquina pública em Minas. O sucesso do projeto o alçou à candidatura de vice-governador em 2006 e a sucessor de Aécio em 2010.

Em julho de 2013, na onda dos protestos que tomou conta do Brasil, Belo Horizonte foi cenário de manifestações violentas. A elas, ele respondeu com a redução do número de secretarias e o corte de R$ 1 bilhão em despesas. O governador partiu da lógica segundo a qual quanto mais o governo diminuir o peso de sua máquina, mais poderá fazer pela população. Segundo disse à VEJA, “choque de gestão pode não dar votos, mas dá resultado”. Na longa entrevista de três páginas, ele discorreu também sobre os problemas da saúde no Brasil: “Se chegar dinheiro à saúde, os gestores saberão gastá-lo”. E também enveredou pelo campo da sucessão presidencial em 2014: “Não posso ser contra as prévias, mas a candidatura do Aécio já é uma realidade”.

ANTÔNIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA nasceu no dia 9 de maio de 1961, na cidade de Belo Horizonte. É governador de Minas Gerais pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), reeleito em 2010 com 6.275.520 votos. Foi eleito vice-governador em 2006 e, com a renúncia de Aécio Neves em março de 2010 para assumir sua vaga no Senado Federal, assumiu o governo até o final do mandato. É graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, onde também obteve o título de mestre em Direito Administrativo, disciplina da qual é professor na mesma instituição. É proveniente de uma família de servidores públicos.

Ao longo da carreira, especializou-se na formulação e gestão de políticas públicas. Ficou conhecido pela coordenação da implantação do Choque de Gestão, o programa que norteou a administração de Aécio Neves e tem como conceito-chave “gastar menos com o governo para gastar mais com o cidadão”. Exerceu os cargos públicos de secretário-adjunto de Planejamento e Coordenação Geral, secretário estadual de Cultura, secretário estadual de Recursos Humanos e Administração e de presidente da Fundação João Pinheiro, todos na administração pública do estado de Minas Gerais. No governo federal, exerceu os cargos de secretário-executivo do Ministério do Trabalho e do Ministério da Justiça. Foi ministro interino do Trabalho, no governo Fernando Henrique Cardoso, de 31 de março a 6 de abril de 1998.