20160320 pesquisa-datafolhaDilma Rousseff

20/03/2016 — Os escândalos em torno do Palácio do Planalto teriam determinado a queda do apoio popular à presidente Dilma Rousseff, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19/03/2016) pelo jornal Folha de S. Paulo. O levantamento destaca que o apoio ao processo de impeachment da petista subiu de 60% em fevereiro para 68% em março. No mesmo sentido, o porcentual de eleitores que acreditam que a presidente deveria renunciar também aumentou. De 58% na leitura anterior para 65% na atual. Noutra ponta da pesquisa, o Datafolha indica que a rejeição ao ex-presidente Lula chegou a um patamar recorde: 57%. A pior avaliação histórica do petista (40%) tinha ocorrido em 1994. A pesquisa ouviu 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país entre os dias 17 e 18 de março. Clique AQUI.

Pesquisa do Ibope
15/12/2015 — Em meio ao processo de impeachment da Dilma Rousseff, 70% da população avaliam o governo da petista como ruim ou péssimo, segundo pesquisa do Ibope repercutida pelos principais órgãos de comunicação. Outros 20% consideram o governo regular; 9%, ótimo ou bom; e 1% não sabe. O resultado da pesquisa é pior para a presidente que o anterior, divulgado em setembro. Naquele mês, 69% apontavam o governo dela como ruim ou péssimo. O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria e realizado entre 4 e 7 de dezembro, após o acolhimento do pedido de impeachment. Os pesquisadores do Ibope ouviram 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

dilma-lula15aDilma Vana Rousseff nasceu no dia 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte. Embora mineira, sempre militou politicamente no Rio Grande do Sul, para onde migrou no início da década de 1970. Ingressou na luta armada de esquerda durante o regime militar, chegando a ser presa entre 1970 e 1972. Antes de se tornar “poderosa” no governo do Lula da Silva, foi secretária de finanças da Prefeitura de Porto Alegre (1985-1988), presidente da Fundação de Economia e Estatística (1991-1993) e secretária gaúcha de minas e energia (1999-2002). Filiou-se ao PT neste mesmo ano. Com a vitória do Lula, assumiu o Ministério das Minas e Energia. Em 2005, foi “promovida” para ministra-chefe da Casa Civil.

Em 2010, foi escolhida para candidata a presidente da república, elegendo-se com 55,7 milhões de votos (56,05% dos votos válidos), batendo o seu oponente do PSDB, José Serra. No mandado de 2011 a 2014, redirecionou a política petista para uma linha mais populista. Os casos de corrupção denunciados já no governo anterior foram recrudescidos durante o mandado. Militantes petistas foram presos por causa do escândalo do mensalão. Na economia, o Brasil já começava a dar mostras de exaustão. Mesmo assim, em 2014, reelegeu-se com 54,5 milhões de votos (51,64% dos votos válidos), enquanto o seu adversário Aécio Neves (PSDB) ficou com 51,1 milhões de votos (48,36%). Em 2015 teve de enfrentar problemas em várias frentes: na economia, a inflação atingiu os dois dígitos; na administração, o estouro de inúmeros casos de corrupção; na política, um pedido de impeachment.


 

 



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