Alcinos
Hidrocarbonetos de tripla ligação carbono-carbono. O nome é uma junção do prefixo “alc”, que indica a presença de carbonos, e do sufixo “ino”, que se refere à tripla ligação na sua estrutura molecular. Essa designação, seguindo as regras da União Internacional de Química Pura e Aplicada, distingue-os de outras classes, como os alcanos e os alcenos. O primeiro contato com um alcino aconteceu em 1836 por obra do químico inglês Edmund David ao descobrir um novo carburador de hidrogênio. Mais à frente, em 1860, o químico francês Marcellin Berthelot deu a esse carburador o nome de acetileno. Emprega-se o acetileno no corte de metais e na fabricação de plásticos. A versatilidade o torna imprescindível em diversos processos de industrialização.
Alcano
Hidrocarboneto saturado e de cadeia aberta, formado apenas por átomos de carbono e hidrogênio, com a fórmula geral CnH2n+2. Também conhecido como parafina ou hidrocarboneto parafínico, caracteriza-se por possuir apenas ligações simples entre os seus átomos de carbono. A principal aplicação dos alcanos é como combustíveis. Eles também servem como matéria-prima para a produção de solventes, cosméticos, velas e outros produtos químicos. No gás natural, o princípio é o metano. No gás de cozinha é o propano, nos isqueiros é o butano e como componente da gasolina é o hexano. O primeiro alcano, o gás metano, foi descoberto em 1778 pelo químico italiano Alessandro Volta, que o chamou de “gás dos pântanos”.
Dicionário
de química
ACTINÍDEOS — Elementos constitutivos de um grupo com propriedades semelhantes. Incluem o actínio, o tório, o protactínio, o urânio, o netúrio, o plutônio, o amerício, o cúrio, o berquélio, o califórnio, o einstênio, o férmio e o mendelévio. O termo foi proposto pelo químico norueguês Victor Goldschmidt em 1937. Posteriormente, o químico americano Glenn Seaborg (1912-1999) desenvolveu e popularizou o conceito.
ACTÍNIO — Elemento de número atômico 89, sólido, cristalino, branco-prateado, muito reativo e radioativo. Foi descoberto em 1899 em Paris na França pelo cientista André Debierne nos minérios de urânio. Tem poucas aplicações comerciais ou industriais, devido à sua natureza radioativa e relativa escassez. No entanto, está em estudo o uso dele em radioimunoterapia e em sistemas de energia de espaçonaves.
ÁGUA-RÉGIA — Mistura altamente corrosiva de ácido nítrico (HB03) e ácido clorídrico (HCl), tipicamente numa proporção de 35% a 65%. Essa mistura é conhecida pela capacidade de dissolver metais nobres como o ouro e a platina. O nome vem do latim “aqua regia”, que significa “água real”. O ácido nítrico atua como oxidante, enquanto o ácido clorídrico reage com os íons metálicos. A solução retira todas as impurezas dos metais. Por isso, é largamente usada em análises laboratoriais e na indústria. Por ser corrosiva, o uso da água-régia impõe a necessidade de equipamentos de proteção. Além disso, ela libera gases tóxicos como o dióxido de nitrogênio (NO2). O uso da substância é documentado desde o Século 14.
ALCALI — Qualquer hidróxido ou óxido dos mais alcalinos como o césio, o lítio, o potássio, o rubídio e o sódio. Trata-se de uma base solúvel em água. Ela aceita hidrogênios de um ácido, é corrosiva e tem um pH superior a sete. Derivado do termo árabe para "cinzas calcinadas", o conceito original referia-se a bases extraídas de cinzas de plantas, como o carbonato de potássio. Exemplos comuns incluem a soda cáustica (hidróxido de sódio), amônia e sabões, que são usados em produtos de limpeza e processos industriais. Também há as pilhas alcalinas devido ao hidróxido de potássio ou sódio. Nas piscinas recomenda-se o controle da alcalinidade da água como forma de preservação a saúde.