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BUSÍRIS, na tradição principal, foi filho do deus do mar Poseidon (Netuno para os romanos) e da Lisianassa. Segundo a lenda grega, tornou-se rei do Egito. Seu nome, porém, não figura na relação de faraós. Talvez seja, na realidade, uma deformação do deus Osíris. Tirânico e cruel, organizou uma expedição para se apoderar das Hespérides, as belas filhas do Atlas. Seus emissários foram mortos pelo Héracles (Hércules para os romanos) quando este procurava os pomos de ouro. Nessa ocasião, o Egito foi assolado por uma onda de seca e de fome.

Frásios, adivinho da Ilha de Chipre, aconselhou o rei a sacrificar ao Zeus (Júpiter para os romanos) um estrangeiro por ano. Desse modo, o deus seria apaziguado e a prosperidade voltaria ao Egito. Ele seguiu rigorosamente o conselho, começando por sacrificar o próprio adivinho. Aprisionou o Héracles, que estava de passagem pelo Egito, o corou de flores e o levou ao altar como vítima. O herói, porém, libertou-se dos laços que o prendiam e matou o rei, o filho dele, Ifidamas, e todos os que se encontravam no recinto. Na versão mais modesta, foi um dos cinquenta filhos do Egito e esposou a danaide Autômate.

Referências

LISIANASSA — Sem importância no mito
HESPÉRIDES — Ninfas do Poente, designação geral das ninfas Egle, Erítia e Hesperaretusa, filhas do Atlas.
ATLAS — Gigante condenado, por ter combatido o Zeus, a sustentar o mundo sobre os ombros.
HÉRACLES — Herói, filho do Zeus, condenado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos.
FRÁSIOS — Sem importância no mito.
CHIPRE — Ilha famosa na Antiguidade pelos templos dedicados à deusa Afrodite.
ZEUS — Deus supremo na Mitologia Grega, assumiu o comando do mundo ao destronar o pai Cronos.
IFIDAMAS — Sem importância no mito.
AUTÔMATE — Uma das cinquenta filhas do Dânao, acompanhou o pai na fuga dele da fúria do irmão Egito.


 

 

 



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