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ATALANTA é uma heroína de lendas árcades e beócias. Atribuem-lhe várias origens: filha de Jaso e Clímene, de Mêlano ou de Ésqueno. Como filha de Jaso, logo ao nascer, foi abandonada numa montanha, porque o pai só desejava filhes varões. Uma ursa a alimentou e caçadores a recolheram e a educaram. Amava a caça e os exercícios violentos. Matou os centauros Reco e Hileu, quando eles tentaram violentá-la. Participou da caça ao javali de Calidão, na qual Meléagro, seu admirador, perdeu a vida. Pretendia se conservar virgem, não só por fidelidade a Artémis (Diana para os romanos), sua protetora, mas também porque um oráculo havia anunciado que, se ela se casasse, seria transformada em animal.

Para afastar os pretendentes, estabeleceu que eles deviam competir com ela numa corrida. O vencedor teria a sua mão. Muitos candidatos perderam a vida, pois ela era a mais rápida dos mortais. Entretanto, Hipômenes, auxiliado pela deusa Afrodite, a quem a virgindade da caçadora era um desafio, conseguiu vencê-la. Tendo partido antes, cada vez que ela ia alcançá-lo, o oponente jogava uma fruta de ouro e a moça se detinha para apanhá-la. Assim, ganhou a corrida e pôde esposá-la. Dessa união, segundo alguns, nasceu Partenopeu, que, em outras versões, figura como filho de Meléagro. Mais tarde, durante uma caçada, ela e o marido entraram no templo de Zeus e lá se entregaram ao amor. Indignado, o deus os puniu, transformando-os em leões. No cinema, foi imortalizada pela atriz norueguesa Ingrid Bolso Berdal no filme “Hércules”, lançado em 2014.


 

 

 



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