alexandre-viAlexandre VI

RODRIGO LANZOL y BORGIA nasceu no dia 1.º de janeiro de 1431, na localidade de Jativa, proximidades de Valência, Espanha. Morreu no dia 18 de agosto de 1503, na cidade de Roma, Itália. Foi eleito papa no dia 26 de agosto de 1492. O papa Calixto III, seu tio e pai adotivo, o nomeou cardeal aos 24 anos. Nessa época, amasiou-se com Vanozza de Catanei, que lhe daria quatro filhos: César, João, Lucrécia e Godofredo. Foi chanceler da Igreja Católica durante os pontificados de Pio II, Paulo II e Sisto IV.

Eleito papa, tomou o título de Alexandre VI e praticou um nepotismo declarado: seu filho César foi nomeado bispo de Valência aos 17 anos e cardeal no ano seguinte; João recebeu o ducado da propriedade papal de BeneventoA filha Lucrécia foi instrumento das suas manobras políticas, tendo se casado com Giovanni Sforza e, depois, com Afonso D´Este. Durante seu pontificado, que foi, sobretudo, político, combateu o imperador francês Carlos VIII, escreveu a bula que determinou o Tratado de Tordesilhas, documento que expunha as fronteiras do mundo dominado por portugueses e espanhóis na América do Sul.

Excomungou Girolamo Savonarola , padre dominicano que pregava a reforma religiosa. Usou como nenhum outro a influência da coroa papal em benefício de suas paixões terrenas. Além do nepotismo e proteção da filha Lucrécia, criou um exército católico — a Santa Liga —, para o qual nomeou como comandante o filho César. Com esse poder, invadiu e saqueou várias cidades que eram hostis à Igreja Católica. Foi acusado também de manter um verdadeiro harém, desfrutado em conjunto com os próprios filhos. A prole do papa espanhol, em si, não era propriamente motivo de escândalo no amiente de liberalidade de costumes em que se vivia em Roma desde meados do século XV, quando pontífices passaram a assumir filhos bastardos, nascidos antes da coroação papal. O que tornava crônica era a incansável ambição de Alexandre VI. Esse período foi retratado diversas vezes em filmes e séries de televisão.

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Papa Alexandre VI, líder máximo da Igreja Católica, sucessor de São Pedro, representante de Deus na Terra. E também tirano, assassino, corrupto, beberrão e mulherengo. Esses são apenas alguns detalhes do currículo de Rodrigo Bórgia. Nascido na Espanha, numa rica família, ele seguiu (mais ou menos) a vida religiosa. Em 1492, usou dinheiro e terras para subornar os cardeais que escolheriam um novo pontífice. Eleito papa aos 62 anos, fez tudo o que o pai dos cristãos não deveria sequer sonhar: organizava orgias, contratava prostitutas, cometia adultério e tinha capangas prontos para matar quem atrapalhasse seus planos de angariar cada vez mais dinheiro e poder.

Também teve vários filhos. César Bórgia, o mais próximo a ele, foi eleito cardeal aos 18 anos e ficou famoso por ajudar o pai em seus crimes. Já Lucrécia Bórgia foi obrigada a se casar várias vezes para atender aos interesses políticos e financeiros do pai. Como se não bastasse, dizem que ele e o filho ainda disputavam o amor da bela jovem. Suspeita-se também que Lucrécia teria engravidado do próprio irmão. Depois de anos de crimes, pai e filho foram vítimas de suas próprias artimanhas. Desconfiando de que seria envenenado pela dupla durante um jantar, o cardeal Adriano Castellesi (mais conhecido como Corneto), rival do papa, habilmente trocou a tigela de sopa que lhe havia sido destinada e a empurrou para seus algozes. Os dois morreram após ingerirem o veneno, em 1503 (Revista Sexy, agosto de 2006).


 

 

 



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