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Categoria: Santos Franceses
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Champagnat

MARCELINO JOSÉ BENEDITO CHAMPAGNAT nasceu no dia 20 de maio de 1789, na cidade de Marlhes, Departamento do Loire, França. Morreu no dia seis de junho de 1840, na cidade de Saint-Chamond, no mesmo departamento. Nasceu numa época de muita pobreza cultural, sob a qual os jovens, em sua maioria, eram analfabetos. Apesar disso, sofreu, na infância, a influência do pai, um intelectual. O pai exercia atividades públicas como secretário do Conselho Municipal, juiz de paz, comissário e coronel da Guarda Nacional. Na formação religiosa, recebeu a influência da mãe e de uma tia.

Não frequentou escola formal na infância, razão pela qual os ensinamentos da família lhe foram preponderantes. A vocação apostólica e missionária se manifestou quando, entre 1805 e 1816, frequentou o seminário menor na cidade de Verièrres. Mais tarde, ingressou num seminário maior, na cidade de Lyon. A ideia de criar a Sociedade de Maria surgiu com o objetivo de educar as crianças da zona rural, as quais não tinham oportunidade de obterem a educação cristã. Em 1816, mais precisamente no dia 22 de julho, foi ordenado vigário da La Valla, uma região montanhosa isolada e pobre. Depois de diversas experiências impressionantes na região, resolveu criar a Ordem dos Irmãs Maristas, dando seguimento ao objetivo de educar crianças.

O crescimento da comunidade o levou a fundar uma grande casa de formação, a Nossa Senhora de Hermitage. Essa casa se tornou uma rede de escolas primárias. O espírito educacional proposto pelo Marcelino Champagnat se tornou um lema para a Ordem Marista. O sucesso da iniciativa se espalhou pela França inteira e pelo mundo afora. As escolas maristas passaram a ser símbolo de formação escolar de excelência. Por causa desse trabalho, iniciou-se na década de 1950 o processo de beatificação, culminando com o ato assinado pelo Papa Pio XII, no dia 29 de maio de 1955. Na sequência, iniciou-se o processo de canonização. Tornou-se santo da Igreja Católica no dia 18 de abril de 1999 por decreto do Papa João Paulo II, com data litúrgica marcada para todo dia seis de junho. Por razões óbvias, foi declarado padroeiro dos professores e da educação.

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