Carnaval 2019

07/03/2019 — A Estação Primeira da Mangueira é a campeã do carnaval 2019 do Rio de Janeiro. Para conquistar o seu vigésimo título, a escola deu uma aula de história na Marquês de Sapucaí. Mas foi uma história alternativa, com destaque para heróis da resistência, negros e índios, em vez dos personagens tradicionais das páginas dos livros escolares. O enredo “História Pra Ninar Gente Grande” foi assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira e contado em vinte e quatro alas e cinco alegorias. Em busca do título, a agremiação exibiu uma bandeira do Brasil com suas cores (verde e rosa) no final do desfile. A Mangueira conseguiu nota máxima em todos os quesitos, chegando aos 270 pontos. As oponentes Viradouro e Vila Isabel ficaram com o segundo e o terceiro lugar, com 269,7 e 269,4 pontos, respectivamente.

Carnaval 2016
10/02/2016 — A escola de samba Estação Primeira da Mangueira sagrou-se campeã do carnaval do Rio de Janeiro, numa disputa acirradíssima com a Unidos da Tijuca (vice-campeã) e com a Portela (terceiro lugar). A campeã conseguiu 269,80 pontos contra 269,70 das suas concorrentes diretas. Para ganhar o troféu, os mangueirenses levaram para a avenida um enredo que falou da vida da cantora baiana Maria Bethânia. Foi o décimo oitavo título da escola. Ela ganhou pela última vez no ano de 2002, com um enredo que abordou, também, o nordeste brasileiro. Ao longo da sua história, a Mangueira homenageou vários artistas. Ganhou com Monteiro Lobato em 1967, com o Braguinha em 1986, com o Drummond de Andrade em 1987 e com o Chico Buarque em 1998.

GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA — Foi fundado no dia 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola e Zé Espinguela, entre outros. Uma das pioneiras do carnaval carioca, foi a primeira a criar em sua estrutura a ala dos compositores. No seu símbolo, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos conquistados. Pela escola passaram grandes intérpretes da música brasileira, com destaque para o Jamelão, que foi o “puxador” oficial entre 1949 e 2006. Além do samba, a escola investe em ações sociais. Mantém no morro uma vila olímpica, na qual dá oportunidades à comunidade carente de ascender no segmento esportivo.

Títulos/Enredos
1932 — Sorrindo Na Floresta
1933 — Uma Segunda-Feira do Bonfim Na Ribeira
1934 — República da Orgia
1940 — Prantos, Pretos e Poetas
1949 — Apoteose Aos Mestres
1950 — Saúde, Alimentação, Transporte e Energia
1954 — Rio de Janeiro de Ontem e de Hoje
1960 — Carnaval de Todos os Tempos
1961 — Reminiscências do Rio Antigo
1967 — O Mundo Encantado de Monteiro Lobato
1968 — Samba: Festa de Um Povo
1973 — Lendas do Abaeté
1984 — Yes, Nós Temos Braguinha
1986 — Dorival Caymmi
1987 — Carlos Drummond de Andrade
1998 — Chico Buarque da Mangueira
2002 — Brazil Cabra da Peste
2016 — Maria Bethânia: A Menina de Oyá
2019 — História Pra Ninar Gente Grande


 

 



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