carly-simon1Carly Simon

Carly Elisabeth Simon nasceu no dia 25 de junho de 1945, na cidade de Nova York. Filha de um milionário dono de umas das maiores editoras americanas, iniciou a carreira cantando música folk no início dos anos de 1960, em parceria com sua irmã Lucy Simon. Elas formaram a dupla The Simon Sisters. Quando a parceria se desfez por ocasião do casamento da irmã, ela seguiu carreira-solo.

O álbum de estreia foi lançado em 1971 e logo alcançou êxito com a música “That's The Way I've Always Heard It Should Be”. A letra, tratando de questões como o casamento, caiu no gosto do público da época e, a partir de então, ela iniciou uma sequência de sucessos. No mesmo ano lançou seu segundo disco— Anticipation — no qual a canção homônima e a “Legend In Your Own Time” são os destaques. Mas foi com “The Right Thing To Do”, do disco “No Secrets” (1972), que começou a ser reconhecida internacionalmente.

Durante quatro décadas (seu último disco é de 2008) foi uma das cantoras mais efetivas do seu país. No total foram mais de trinta discos na carreira, com destaque para “Why” (1982), canção feita especialmente para o filme “A Garota dos Meus Sonhos”, e “Coming Around Again” (1987), que emplacou várias músicas nas paradas de sucesso. De acordo com os dados da revista Billboard, o álbum vendeu cerca de 2,5 milhões de cópias somente nos Estados Unidos. No Brasil a canção “My Romance” serviu para embalar a propaganda do bombom Sonho de Valsa e foi, ainda, incluída na trilha sonora da novela da “Rainha da Sucata” (1990). Já a música “Moonlight Serenade” foi incluída na trilha sonora da novela “Alma Gêmea” (2005-2006).

carly simon2Playboy
AGOSTO DE 1980
COME UPSTAIRS” — E a apetitosa e sempre ótima cantora Carly Simon, mulher (dizem que fidelíssima) de James Taylor, nunca esteve tão diabólica e tentadora como em “Come Upstairs” (Elektra). Os dois últimos LPs de La Simon eram bem chatos, mas esse a redime dessas faltas. A faixa-título lembra muito “Perigosa”, das Frenéticas, com seus versos sugerindo altas sacanagens e muito liberalismo sexual.

Mas é um rock rapidíssimo, que serve de mergulho a Carly nas águas da new wave. Há outras surpresas: “Stardusp”, “Them” e o punkíssimo “Take Me As I Am”. Miss Simon mudou de parceiro e fez bem. Agora, trabalhando em parceria com o tecladista Mike Maniere, volta à sua forma antiga e alegríssima. Mas também inventa uma “cantata” sobre a culpa e a paranoia chamada “In Pain”. É algo de deixar a gente com lágrimas nos olhos. Carly a interpreta com fervor nunca ouvido. Uma loucura.


 

 

 



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