TRISTÃO DE ALENCAR ARARIPE JÚNIOR nasceu no dia 27 de junho de 1848, na cidade de Fortaleza, Ceará. Morreu no dia 29 de outubro de 19111, na cidade do Rio de Janeiro.
Era primo do romancista José de Alencar. Bacharelou-se em ciências sociais e jurídicas pela Faculdade de Direito do Recife. Antes de se fixar no Rio de Janeiro, foi secretário da Província de Santa Catarina, juiz municipal em Maranguape-CE e deputado provincial pelo Ceará. Paralelamente, colaborava em diversos jornais. Em 1881, já no Rio de Janeiro, fundou (junto com Sílvio Romero) e redigiu a revista Lucros e Perdas, além de trabalhar como oficial da Secretaria de Estado dos Negócios do Império.
Em 1903, foi nomeado consultor geral da República. Sua numerosa produção salienta-se no romance, mas inclui também ensaios, contos, monografias jurídicas e trabalhos de história. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, como sócio fundador da cadeira 16. Integrou também o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em seu último livro — Ibsen e o Espírito da Tragédia (1911) —, sem abandonar a preocupação nacionalista, alçou-se a um plano de universalidade, buscando a razão de ser da tragédia humana, através da obra dos grandes trágicos, da Grécia Antiga ao século XIX. Como crítico, era um conselheiro amável e cheio de compreensão, sobretudo para os estreantes.
Romances
1874 O Ninho de Beija-Flor
1875 Jacina, a Marabá
1878 Luisinha
1878 O Reino Encantado
1882 Os Guaianás
1909 Miss Kate
1975 O Cajueiro do Fagundes (póstumo)