Foi lançado no dia 18 de setembro de 1981 nos cinemas brasileiros. Participou do Festival Internacional de Cinema de Toronto, Canadá, no mesmo mês e ano. De acordo com a crítica, foi um filme que tinha tudo para fracassar. O diretor se propôs a contar o drama do menor abandonado nas grandes cidades brasileiras, sem fazer concessões, mostrando o inferno dos reformatórios, o beco sem saída das crianças que se tornam criminosas nas mãos das próprias autoridades, adolescentes cuja alternativa de futuro era cair no tráfico de drogas ou ir para a morte anônima, vítima de um esquadrão qualquer.
Certamente, nunca se viu no cinema brasileiro atores tão espontâneos como o jovem Fernando de Barros da Silva (depois, ele voltaria para a favela e seria assassinado). Com um excepcional som direto, o filme capturou toda a sordidez e todo o lirismo da infância perdida, conseguindo harmonizar o desempenho de atores estreantes, descobertos pelo diretor na semi-marginalidade, com a presença de atores consagrados. Foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Não há informações sobre a bilheteria, mas o filme fez uma boa carreira no formato VHS, tornando-se um dos mais cultuados do Brasil.
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Elenco/Personagens
Fernando Barros da Silva (Pixote)
Jorge Julião (Lilica)
Gilberto Moura (Dito)
Edilson Lino (Chico)
Zenildo Oliveira Santos (Fumaça)
Cláudio Bernardo (Garatao)
Israel Feres David (Roberto Pie de Plata)
José Nílson dos Santos (Diego)
Marília Pêra (Sueli)
Rubens de Falco (juiz)
Elke Maravilha (Débora)
Beatriz Segall (viúva)
Toni Tornado (Cristal)