Kierkegaard

SOREN AABYE KIERKEGAARD nasceu no dia cinco de maio de 1813 e morre no dia 11 de novembro de 1855 na cidade de Copenhague, capital da Dinamarca. Teólogo, pensador, poeta e místico. Nascido numa família de posses, depois de concluir o ensino médio, rumou para a Alemanha para continuar os estudos. De volta à cidade natal, passou a se preocupar com a literatura. No início, as obras dele mostraram a grande influência que sofreu do filósofo alemão Frederico Hegel. Mais à frente, os pensamentos que expressava acerca da religião entraram em conflito com as atividades literárias.

Na área filosófica, o primeiro livro, intitulado “O Conceito de Ironia Constantemente Referido a Sócrates”, saiu em 1940. Na obra, ele faz uma análise da famosa ironia do filósofo grego, na qual segue as visões positivas dos dois discípulos Xenofonte e Platão. O pensamento místico-intuitivo do Kierkegaard exerceu grande influência não só na Dinamarca, mas em todos os países ao Atlântico Norte: Suécia, Noruega e Finlândia. A filosofia dele é tida fonte verídica do existencialismo cristão. Deixou escritos 21 livros, dentre os quais se destacam o “Temor e Tremor” de 1843, o “As Obras do Amor” de 1847, o “O Desespero Humano” de 1849 e o “Prática do Cristianismo” de 1850.