Nelson Piquet Souto Maior nasceu no dia 17 de agosto de 1952, na cidade do Rio de Janeiro. Piloto de Fórmula 1, foi o campeão do mundo nos anos de 1981, 1983 e 1987. Viveu grande parte da sua infância e a juventude na cidade de Brasília. Começou a carreira esportiva como tenista, mas logo começou a se interessar pelo automobilismo. Em 1971 e 1972 disputou campeonatos de kart. Em 1976, foi campeão da Fórmula Super V. No ano seguinte, participou do Campeonato Europeu de Fórmula 3, terminando a competição no terceiro lugar. Na Fórmula 3 da Ingalterra, em 1978, sagrou-se campeão, abrindo o caminho para a Fórmula 1.
Contratado pela equipe Parmalat, estreou na F-1 em 1978, na direção de um carro Brabham, com motor da Alfa Romeo. Não conseguiu nenhum resultado satisfatório na temporada, mas foi confirmado na equipe para o ano seguinte. Participou de doze corridas. Seu melhor resultado aconteceu no Grande Prêmio da Holanda, no dia 26 de agosto, quando chegou no quarto lugar. A primeira vitória na categoria, ainda com a Brabham, veio no dia 30/03/1980, no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos. Ele fez oitenta voltas em 1h50m18s550, batendo os campeões Ricardo Patrese (Itália), da Arrows Ford, e Emerson Fittipaldi (Brasil), segundo e o terceiro lugar, respectivamente. A partir daí até 1991 foram 208 grandes prêmios disputados, 23 vitórias, 60 pódios e 485,5 pontos.
Vitórias na Fórmula 1
1980 — Estados Unidos, Holanda e Itália (vice-campeão).
1981 — Argentina, San Marino e Alemanha (campeão).
1982 — Canadá (11.º lugar).
1983 — Brasil, Itália e Inglaterra (campeão).
1984 — Canadá e Estados Unidos (5.º lugar).
1985 — França (8.º lugar).
1986 — Brasil, Alemanha, Hungria e Itália (3.º lugar).
1987 — Alemanha, Hungria e Itália (campeão).
1990 — Japão e Austrália (3.º lugar).
1991 — Canadá (6.º lugar).
Depois da aposentadoria, passou a se dedicar à empresa Autotrac, de Brasília, pioneira no monitoramento de caminhões de carga. Também passou a comandar uma rede de lojas de pneus da Pirelli (“Piquet Pneus”) e uma concessionária da alemã BMW. Em 1995, arrendou o Autódromo de Brasília e criou uma categoria de carros-esporte. Depois de alguns anos, devolveu o local ao governo do Distrito Federal. Gênio forte, desentendeu-se com a Confederação Brasileira de Automobilismo e tentou fundar uma liga independente. A ideia, porém, não vingou. Em 2000, passou a gerenciar a carreira do filho Nélson Piquet Filho, que chegou a ter oportunidades na Fórmula 1, mas se fixou na Nascar.