04/08/2015 — Já está nas livrarias a obra “Uma Jornada No Inferno”, do jornalista britânico Toby Clements. É o primeiro volume da série “Kingmaker”, na qual o autor destrincha os acontecimentos da famosa Guerra das Rosas. Essa guerra civil marcou as lutas das casas de York e de Lancaster pelo trono inglês entre 1455 e 1485. O fato histórico já rendeu inúmeros outros livros e várias adaptações para o cinema. Obcecado pelo episódio deste a sua tenra infância, o autor mescla aventura e rigor na reconstituição da época. O conflito é narrado pela ótica da freira Katherine e do monge Thomas. Após serem expulsos das suas ordens religiosas, eles aderem ao exército de York. O livro sai pela Editora Rocco, com tradução da Geni Hirata e 576 páginas.
A Guerra das Rosas
Foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos (entre 1455 e 1485), de forma intermitente. Aconteceu durante os reinados do Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se as casas de York e de Lancaster, ambas originárias da Dinastia Plantageneta, descendentes do Eduardo III, rei entre 1327 e 1377. O conflito foi resultado principalmente dos problemas sociais e financeiros decorrentes da Guerra dos Cem Anos.
Esses problemas estavam combinados com o fraco reinado do Henrique VI. Ele perdeu muitas das terras francesas conquistadas por seu pai e foi severamente questionado pela nobreza. O final da guerra ocorreu quando um candidato de Lancaster relativamente remoto, Henrique Tudor, derrotou o rei Ricardo III e assumiu o trono, casando-se com Isabel de York, filha de Eduardo IV, com o objetivo de unir as duas casas. O nome do conflito se deve aos símbolos das duas facções: a rosa branca da casa de York e a vermelha da casa de Lencastre. Embora a última tenha sido adotada apenas mais tarde, essa denominação passou a ser usada pelos historiadores anos depois da guerra.